Você provavelmente já ouviu falar sobre extraterrestres, UFOS e vida inteligente fora da Terra. Mas existem evidências que mostram que nós dividimos o planeta com raças diferentes de nós, que vivem escondidos no centro da Terra.
“A terra ensina-nos mais acerca de nós próprios do que todos os livros. Porque ela nos resiste”
Antoine de Saint-Exupéry
Existiriam, portanto, povos vivendo debaixo de nós, no interior do nosso planeta. Entradas secretas para mundos escondidos na crosta terrestre seriam a porta de entrada para essas civilizações e, segundo reza a lenda, esses portais estariam localizados nos polos. Mesmo que pareçam ideias fantasiosas, elas têm alguma base de realidade mesmo que seja impossível reunir dados através de expedições ao local. AGARTHA E A TERRA OCA
Existe uma bibliografia muito extensa e composta por escritores e pesquisadores renomados, que, alinhados a Teoria da Terra Oca, afirmam que civilizações intraterrenas existem e que a maior delas chama-se Agartha. Terra oca é uma hipótese muito antiga que propõe que o planeta Terra possua um interior vazio e habitável, morada de civilizações muito antigas.
“Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que sonha a nossa vã filosofia” Shakespeare
O renomado Alexandre Saint-Yves d’Alveydre, um ocultista e esotérico francês, autor de obras como O Arqueômetro, e A teogonia dos Patriarcas e uma coleção de textos intitulados As missões, aborda estes fantásticos mistérios tratando minuciosamente de Agartha, descrevendo todos os seus aspectos hierárquicos, filosóficos, sociopolíticos e até tecnológicos. Junto com ele, Ferdinand Ossendowski, em sua obra Animais, Homens e Deuses, fala de suas viagens pelo Oriente e de lendas ancestrais relacionadas a mundos subterrâneos. Outro personagem ilustre que trata do mesmo assunto é René Guénon, intelectual francês que escreveu O Rei do Mundo, no qual conta inúmeras tradições existentes em todo o globo que descrevem a existência de Agartha nas profundezas da Terra.
No Brasil, Henrique José de Souza também escreveu sobre os mundos internos, especialmente em seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, onde ele fala do país para qual Noé teria se dirigido com sua barca durante o dilúvio — que, segundo a tradição, seria um local subterrâneo, sugerindo relação entre o significado metafórico da palavra barca com o nome Agartha.
Assim, podemos assumir como certo que Agartha de fato existe ou existiu, sendo o celeiro das antigas civilizações.
O ALMIRANTE BYRD E A CIA
Essa é uma história incrível, cheia de revelações e conspirações. Em 1926, o vice-almirante da Marinha dos Estados Unidos Richard E. Byrd sobrevoou o Polo Norte e, em 1929, o Polo Sul, na intenção de provar que não existiam entradas secretas para o interior da Terra pelos polos, como se acreditava até então. Porém, parece que seu diário de bordo revelou o que o discurso de Byrd tentou esconder: ele teria encontrado tais aberturas e até entrado dentro do planeta por uma dessas entradas. Essas pistas teriam sido encontradas em seu diário, onde ele descreveu a Antártica como a “terra do mistério eterno”, além de ter dito que “gostaria de ver a Terra além do Polo Norte. Aquela área além dele é o centro do grande desconhecido”.
E tem mais. O almirante teria também tirado notas em um diário secreto, onde ele relata que um aparelho voador tomou conta do seu avião com um tipo de feixe de atração, e uma força o fez aterrissar em uma cidade no interior da Terra. Haveria também uma mensagem que lhe teria sido dita a fim de ser repassada aos governantes, onde os habitantes do local se identificavam como guardiões da Terra e expressavam repúdio ao uso de armas nucleares. Segundo a narrativa, essa mensagem chegou a ser entregue em Washington, mas foi completamente ignorada. Ou não…
O almirante Byrd concedeu uma entrevista em 1947, onde ele mesmo confirma a teoria de que ele teria mesmo encontrado essas passagens e visitado uma civilização intraterrena. Segundo ele, a área possuía um clima quente, com vegetação, montanhas, lagos e rios, um ambiente muito semelhante ao da superfície. Ele descreveu as pessoas que ali viviam como muito antigas, capazes de atingir idades avançadíssimas e com habilidades telepáticas, morando a alguns quilômetros de profundidade em uma gigantesca cidade chamada Agartha, a mais importante do reino intraterreno.
Esse diário secreto foi publicado nos anos 90, quase 40 anos depois da morte de Byrd, por Virgil Armstrong, um ex-agente da CIA. Segundo ele, Byrd viveu em Agartha por quase um mês e a civilização subterrânea que ele encontrou era muito superior à nossa, tanto em termos tecnológicos como também evolutivos. O ex-agente também acrescenta que, imediatamente após a descoberta do diário de bordo, as rotas sobre a região foram declaradas confidenciais pelo serviço secreto norte-americano, tendo sido ordenado que a área ou rota que conduzisse à cidade misteriosa devia ser guardada por bases militares dos Estados Unidos, a fim de não deixarem qualquer invasor descobrir o percurso. Se não existe nada nessa região, porque essa preocupação do governo americano em isolar a área? Essa é uma pergunta que certamente nos vem a mente. Ele também afirmou que muitos dos objetos voadores não identificados que surgem em nossos céus seriam veículos de transporte usado pela população de Agartha e de outras cidades intraterrenas, o que faz enorme sentido. Muitos desses OVNIS são vistos “mergulhando na terra” ao invés de seguirem a direção do céu. Existem também relatos de objetos voadores não identificados causando grande movimento nos mares, o que a ufologia classifica como OSNI.
CARACTERÍSTICAS DESSA CIVILIZAÇÃO
Byrd forneceu detalhes incríveis sobre a civilização que habitaria Agartha, reunidos durante seu tempo de permanência nesse mundo intraterreno. Além da comunicação telepática, o desenvolvimento tecnológico era espantoso, permitindo que esses seres construíssem naves capazes de realizar viagens intergaláticas, mostrando que eles têm alguma relação com raças extraterrestres.
Os habitantes teriam traços delicados e harmoniosos, e viveriam milhares de anos de vida. Estariam, portanto, livres de doenças, do padecimento natural do corpo e também ameaças ambientais capazes de pôr fim a vida, já que teriam a capacidade de controlar o meio ambiente. Para Byrd, os habitantes de Agartha teriam descoberto o segredo da imortalidade, embora não desejassem viver para sempre; após milhares de anos de experiência adquirida e evolução moral e espiritual, por vontade própria eles decidiam que era a hora de desencarnar e assim faziam. A reprodução também se daria de forma muito diferente da nossa, pois, as mulheres davam à luz em partos totalmente indolores e o período de formação dos bebês seria de apenas 3 meses. Para quem é mulher, essa parte de “parto sem dor após uma gravidez de 3 meses” é bastante interessante! Já pensou que glória seria dar à luz sem absolutamente nenhuma dor?
DEUS PODE ESTAR DENTRO DA TERRA
Algumas doutrinas esotéricas e religiosas, especialmente o budismo e o hinduísmo, ensinam que existe um reino sagrado chamado Shamballa, que alguns dizem ser Agartha e outros afirmam ser uma cidade totalmente diferente. De qualquer forma, essas seriam cidades sagradas e secretas associadas ao axis mundi, ou eixo primordial, sendo uma das oito cidades sagradas localizadas em quarta dimensão. A partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque, governaria o mundo, fazendo um papel semelhante ao do criador supremo que conhecemos como habitante do reino dos céus. Curiosamente, este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3).
“Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”
Hebreus 6:20
Segundo essa visão, poderíamos pensar que Deus governa o mundo de dentro da Terra e não dos céus, tendo escolhido a Terra como morada após criar todo o Universo. Isso seria uma honra para a humanidade, não? Lenda ou não, as evidências de que a Terra abriga mais raças que a humanidade são incontestáveis. Resta saber se um dia teremos permissão de fazer contato com essas civilizações e refletir o que essa convivência significaria em termos evolutivos. Talvez estejamos mais próximos disso do que imaginamos!
Certamente que sim, uma vez que a terra está permanentemente em movimento e no seu centro ocorrem reações diversas. A temperatura no centro chega a 6000ºC.
Porquê o interior da Terra é tão quente?
É como se existisse uma central nuclear no interior do planeta terra que, em vez de gerar energia eléctrica, gera calor.
"O magma se mantém líquido, simplesmente, porque ocorrem decaimentos radioativos no interior do planeta, principalmente de urânio, tório e, em menor quantidade, de potássio, três elementos existentes no manto da Terra“.
"O núcleo atómico de alguns elementos é instável (é o caso de urânio, potássio e tório). Isso significa que, a qualquer momento, o núcleo pode se romper e quebrar em mais de um pedaço, liberando energia. Sempre que ocorre um decaimento de qualquer um desses elementos, quer dizer, toda vez que o átomo emite uma partícula do núcleo, ocorre também a liberação de energia, na forma de calor“.
Um decaimento radioativo ocorre quando isótopos instáveis têm seus núcleos rompidos em razão da instabilidade atómica.
Para entender por que um isótopo se desintegra é preciso nos atentar para o núcleo atómico. Sabe-se que o núcleo é carregado de partículas positivas (protões), e que estas se encontram bem próximas umas das outras. É verdade também que partículas com cargas iguais se repelem.
Portanto, a proximidade dos protões faz com que passem a se repelir, na tentativa de tomar o maior espaço possível. Diante disso, o núcleo se rompe, por não conseguir comportar essas cargas repelentes.
Todos os isótopos são instáveis? Não, apenas os elementos que possuem 84 prótons ou até menos. Nesse último caso, a instabilidade se dá devido à taxa neutrão/protão que é muito baixa, tornando o átomo instável.
Vejamos um exemplo de desintegração nuclear:
O isótopo Urânio (U– 238) é desintegrado quando seu núcleo se rompe. Na etapa inicial da reação é produzido Tório (Th-234), em seguida este também se desintegra produzindo Protactínio (Pa-234). A desintegração continua até completar 14 etapas e produzir o produto final: Chumbo (Pb-206). O Chumbo é estável e não se desintegra, o processo é então finalizado.
A voz da Terra: que som emite o planeta?
Em 2016 a NASA partilhou o som que o nosso planeta emite no espaço.
Um ruído que, por incrível que pareça, é muito parecido ao emitido pelas baleias.
Link abaixo.
Um ruído que foi captado pelas sondas Injun 1, Hawkeye, IMP 1 e ISEE 1 e que agora está disponível para que todos o possam ouvir.
Link abaixo
A agência espacial recorreu aos seus satélites para captar este som único e agora divulgá-lo aos internautas. Sim, porque apesar de não haver ar, nem atmosfera no espaço celeste, as ondas sonoras são perceptíveis aos sensores e microfones das sondas.
A Terra faz um zumbido estranho e agora conhecemos a causa
Os cientistas há muito tempo sabem que a Terra produz um som estranho, - uma espécie de zumbido - de baixa frequência, inaudível para os humanos, mas que pode ser detectado por instrumentos sísmicos.
Porém, os cientistas nunca puderam afirmar com certeza qual é a causa dessa atividade “microssísmica”.
Até agora.
Um novo estudo publicado online em 10 de Fevereiro de 2015, na Revista Geophysical Research Letters, indica que esse zumbido é causado, em sua maioria, por ondas do oceano que fazem com que o nosso planeta vibre sutilmente - ou "produza esse som”, segundo os pesquisadores.
Com a ajuda de modelos computorizados do oceano, do vento e do fundo do mar, os cientistas conseguiram identificar exatamente os tipos de ondas que causam esse som e como elas fazem isso, relatou ao site Live Science.
Os pesquisadores descobriram que as colisões das ondas do oceano geram também alguma atividade sísmica, mas que era principalmente o movimento e a pressão das ondas gigantes e lentas, que se estendem até o fundo do mar, que causam esse zumbido na Terra.
O gráfico à esquerda mostra a altura das ondas gigantes que podem chegar ao fundo do mar. A imagem à direita mostra esses tipos de ondas durante uma tempestade em uma praia ao sul de Bordeaux, na França. A pressão dessas enormes ondas no fundo do mar gera ondas sísmicas que fazem com que a Terra oscile, segundo os cientistas.
Como o zumbido pode nos ajudar ?.
A atividade micro sísmica causada pelas ondas gigantes do oceano penetra profundamente no manto terrestre e, possivelmente, no seu núcleo. Isso sugere que, ao registrá-lo, os cientistas possam obter mais informações sobre o interior do nosso planeta, de acordo com os pesquisadores.
Estes sinais são de frequências muito baixas conhecidas como ondas ELF.
Como seria o zumbido se ele estivesse numa frequência maior – ao alcance do ouvido humano?
“Caso se consiga pôr o zumbido a uma velocidade 10.000 vezes maior, ouve-se um ‘ruído branco’ como o emitido por um aparelho de televisão velho ao mudar de canal,” disse Ardhuin por e-mail ao The Huffington Post.
Talvez foi bom não sermos capazes de ouvir esse zumbido. De contrario seria horrível vivermos em permanente ambiente de zumbidos.
Quarentena generalizada diminuiu a vibração da crosta terrestre
O ser humano é barulhento, e isso ficou evidente quando uma pesquisa, liderada pelo Observatório Real da Bélgica envolvendo seis instituições, conseguiu determinar o quanto o mundo ficou silencioso entre Março e Maio de 2020: as vibrações emitidas pela vida humana caíram, em média, 50% no período em que o coronavírus forçou um terço da população mundial a se isolar.
"Esse é o período silencioso mais longo e mais pronunciado do ruído sísmico já registado desde que começamos a monitorar a Terra via redes de sismômetros. Nosso estudo destaca o quanto as atividades humanas afectam a Terra e pode nos permitir ver o que diferencia o ruído humano do natural", explicou o geógrafo e sismógrafo Stephen Hicks, da Imperial College London, um dos coautores do estudo.
Não somente terremotos sacudem a superfície da Terra como também a água correndo dos rios para o mar ou milhares de torcedores pulando nas arquibancadas de um estádio de futebol — os seres humanos são a terceira maior fonte de ruído captado por sismógrafos, abafando a atividade sísmica natural.
Silêncio para escutar a Terra
Ao se iniciar o período de quarentena em boa parte do mundo, as ruas desertas, o comércio fechado, os estádios vazios e o transporte urbano parado com as cidades silenciadas pela pandemia representaram uma oportunidade única para os pesquisadores ouvirem o ruído sísmico.
Movimento médio do chão registado na estação de Canela/RS entre Março e Abril de 2020 – Imagem: Centro de Sismologia da USP
Boa notícia
A diminuição do ruído sísmico é uma boa notícia para os sismólogos.
À medida que há mais silêncio e quietude, os dispositivos sísmicos se tornam mais sensíveis e podem detectar outros movimentos que alcançavam anteriormente mas com um sinal menos claro.
Os sons do planeta foram captados não apenas por 268 estações de monitoramento sísmico em 117 países, equipadas com sismógrafos alojados em instituições académicas e responsáveis por 60% dos dados coletados, como também pelos chamados "cientistas cidadãos", usando Raspberry Shakes, que são sismógrafos pessoais construídos e usados por entusiastas. Vieram deles os 40% restantes das informações para a pesquisa, que reuniu quase uma centena de cientistas.
Os sismógrafos Raspberry Shakes, responsáveis por 40% dos dados colectados.
Os dados sísmicos consolidados pela análise das amostras de 185 estações indicaram reduções significativas de ruído em comparação ao período antes das medidas de isolamento social. A queda se mostrou como uma onda, começando na China, em Janeiro, e rumando primeiro em direção à Europa e depois para o restante do mundo, seguindo o avanço do Sars-CoV-2.
Metrópoles desertas
Grandes centros urbanos, como Singapura e Nova York (EUA), mostraram maior queda nas vibrações usualmente registadas, mas também em áreas escassamente povoadas, como a cidade de Rundu, na Namíbia, ou a alemã Floresta Negra.
Enquanto os sismógrafos de instituições de pesquisa captaram os ruídos em grandes áreas, os aparelhos de particulares foram responsáveis pelos dados locais, desde a Cornualha, no Reino Unido, a Boston, nos EUA. Distritos escolares mostraram queda 20% maior do que a registada durante as férias de inverno no hemisfério norte — destinos turísticos, como Barbados, revelaram diminuição de 50% do ruído sísmico.
No mapa, é possível ver as áreas onde houve queda de ruído antropogênico (quadrados vermelhos) e onde não houve (quadrados azuis).
Essa queda do barulho antropogênico (causado pelo ser humano) possibilitou não apenas medir o quanto nossa espécie gera de poluição sonora como também ouvir os sinais de terremotos anteriormente ocultos em alertas que a Terra dá sobre desastres naturais.
"Com o aumento da população e da urbanização, mais pessoas viverão em áreas geologicamente perigosas; é preciso saber isolar o ruído antropogênico ao monitorarmos os movimentos do solo", explicou o sismologista Thomas Lecocq, do Observatório Real da Bélgica, principal autor do trabalho.
Frequência extremamente baixa ou em inglês Extremely low-frequency (ELF)
É o conjunto de frequências do espectro eletromagnético compreendidos no intervalo de 3 Hz a 30 Hz, geradas por eventos naturais ou artificialmente, de pequena largura de banda.
Fontes naturais de ondas ELF
Apesar do carácter tecnológico, as ondas de rádio ELF estão presentes e são geradas por eventos naturais a todo momento. São emitidas por descargas eléctricas atmosféricas (relâmpagos) e ressoam entre a ionosfera e a crosta terrestre.
Ressonância Schumann
Schumann Resonance - 7.83 Hz
Ressonância Schumann
O físico alemão W. O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (daí chamar-se ressonância de Schumann) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo.
Levitação Sónica, um exemplo da quietude na tempestade
Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também, que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.
Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Exemplo, ontem, foi carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco Natal. Esse sentimento é ilusório ou possui base real? Pela “ressonância Schumann” se procura dar uma explicação.
Empiricamente fez-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um “simulador Schumann” recuperavam o equilíbrio e a saúde.
Por milhares de anos as batidas da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio. Ocorre que, a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real neste transtorno da ressonância Schumann.
Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann. Se quisermos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem stress, com mais seriedade, com mais amor que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a terra para conspirar com ela pela paz.
RECORDE NA RESSONÂNCIA DE SCHUMANN 150 HERTZ (O NORMAL É 7.84 HERTZ)
ESTE GRÁFICO É DO OBSERVATÓRIO TOMSK NA RÚSSIA, ELE MOSTRA 4 APARELHOS QUE MEDEM SIMULTANEAMENTE A RESSONÂNCIA DE SCHUMANN, UM IDENTIFICOU 150 HERTZ, UM RECORDE.
A Terra comporta-se como um enorme circuito eléctrico. A atmosfera é, na realidade, um débil condutor e se não houvesse nenhuma fonte energética, sua carga eléctrica dispersaria em cerca de 10 minutos. Há, por isso, um campo energético dentro da camada de ionosfera, há 55 quilómetros da superfície do planeta. No caso da região atmosférica, a cavidade ressonante não é ativada por vibrações sonoras (ou vibrações de pressão do ar) mas, sim, por ondas eletromagnéticas. Raios e descargas eléctricas entre as nuvens, que ocorrem na proporção de 200 por segundo em todo o planeta, geram radiações eletromagnéticas que fornecem energia para que as frequências de ressonância da cavidade sejam intensificadas e propagadas ao redor do planeta. A frequência fundamental da cavidade formada pela atmosfera pode ser grosseiramente estimada a partir da informação de que a luz leva aproximadamente 1/8 de segundo para dar uma volta completa no planeta. Isso nos leva a um valor estimativo de 8Hz para a frequência dessa radiação. Experimentos mostraram que a frequência fundamental da RS é aproximadamente igual a 7.8Hz, e as frequências harmónicas superiores são 14, 20, 26, 33, 39, 45 e 51Hz .
COMO ELA FUNCIONA?
Em resumo funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também, que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.
A faixa de ressonância do espaço entre a crosta e a ionosfera é igual à da circunferência da terra o que dá um comprimento de onda de 7,83 Hz.
Esta frequência (assim como os seus harmónicos 14 Hz, 20 Hz, 26 Hz, 32 Hz…) aparecem como picos numa análise do espectro ELF presente na atmosfera, esses picos são chamados de Ressonância Schumann.
Sons da aurora boreal estão associados com ressonâncias eletromagnéticas da Terra
Durante séculos, pessoas declaravam ouvir chiados e estalidos produzidos pelas auroras boreais, alegações rapidamente descartadas como "imaginação" pelos desmistificadores de plantão.
Apenas em 2016 o professor Unto Laine, da Universidade de Aalto, na Finlândia, demonstrou categoricamente que sim, as auroras emitem sons. Surpreendentemente, enquanto a luz das auroras é produzida a 70 ou 80 km de altitude, os estalidos são gerados a meros 70 ou 80 metros do chão.
Agora o professor Laine acredita ter desvendado o mecanismo que gera o som das auroras.
Sua hipótese inicial era que os sons são gerados quando uma tempestade magnética induz cargas eléctricas na camada de inversão de temperatura da atmosfera inferior.
Agora ele demonstrou que, quando a aurora boreal ocorre, o espectro temporal dos ruídos de crepitação observados - ou, em outras palavras, as rápidas mudanças na amplitude do som - contém frequências das ressonâncias de Schumann.
O espectro boreal e as frequências de ressonâncias de Schumann
Como visto as ressonâncias de Schumann referem-se às ressonâncias eletromagnéticas de baixa frequência que ocorrem ao redor da Terra, situando-se as mais fortes delas abaixo dos 50 Hz.
Gráfico da ressonância de Schumann na atmosfera da Terra.
Laine observou que essas ressonâncias geram estruturas rítmicas semelhantes em todos os sons de estalidos medidos em diversos locais.
"Pesquisas internacionais anteriores mostraram que uma tempestade geomagnética ocorrida durante a aurora boreal reforça as ressonâncias de Schumann. Pela primeira vez, descobriu-se que tais ressonâncias ativam o mecanismo de geração de som na camada de inversão de temperatura em altitudes entre 70 a 80 metros, onde as cargas eléctricas acumuladas dão origem a descargas de coroa e sons de estalos.
"Além das nove menores ressonâncias de Schumann, os espectros também incluem suas frequências de diferença e de soma, ou seja, componentes de distorção. Essa não-linearidade também dá suporte à hipótese da geração de sons aurorais".
Ondas ELF fora da terra
Fora da terra outros corpos celestes emitem ELF. A lua de Saturno Titã é um dos casos notórios. A superfície de Titã é conhecida por ser péssima refletora de ondas ELF, no entanto são detectadas reflexões bem nítidas quais são atribuídas aos oceanos subterrâneos de amónia e água previstos em modelos teóricos daquele corpo celeste. Além da possibilidade de água e hidrocarbonetos em estado líquido estarem refletindo ELF, o fato de Titã possuir duas ionosferas proporciona duas frequências de ressonância distintas, logo abrangendo uma gama bem maior de harmónicos, no entanto, a origem das ondas ELF provenientes do satélite ainda não é compreendida.
Outros corpos estrelares também produzem ELFs, ondas portando com uma energia 100 000 vezes maior do que a emitida no espectro visível pelo Sol são detectadas tendo como origem magnetares e pulsares como o da Nebulosa do Caranguejo que irradia ELFs desta ordem de grandeza numa frequência de 30 Hz os quais não podem ser detectados diretamente na Terra por estarem abaixo da frequência do plasma na faixa em que o meio interestelar é opaco às mesmas.
Alguns radioamadores gravam as ELFs do campo magnético terrestre e então as reproduzem numa maior velocidade, logo numa maior frequência, tornando possível escutá-las.