sábado, 10 de dezembro de 2022

É verdade que a Terra emite sons?

 A voz da Terra

Certamente que sim, uma vez que a terra está permanentemente em movimento e no seu centro ocorrem reações diversas. A temperatura no centro chega a 6000ºC.



Porquê o interior da Terra é tão quente?

É como se existisse uma central nuclear no interior do planeta terra que, em vez de gerar energia eléctrica, gera calor.

"O magma se mantém líquido, simplesmente, porque ocorrem decaimentos radioativos no interior do planeta, principalmente de urânio, tório e, em menor quantidade, de potássio, três elementos existentes no manto da Terra“.

"O núcleo atómico de alguns elementos é instável (é o caso de urânio, potássio e tório). Isso significa que, a qualquer momento, o núcleo pode se romper e quebrar em mais de um pedaço, liberando energia. Sempre que ocorre um decaimento de qualquer um desses elementos, quer dizer, toda vez que o átomo emite uma partícula do núcleo, ocorre também a liberação de energia, na forma de calor“.

Um decaimento radioativo ocorre quando isótopos instáveis têm seus núcleos rompidos em razão da instabilidade atómica.

Para entender por que um isótopo se desintegra é preciso nos atentar para o núcleo atómico. Sabe-se que o núcleo é carregado de partículas positivas (protões), e que estas se encontram bem próximas umas das outras. É verdade também que partículas com cargas iguais se repelem.

Portanto, a proximidade dos protões faz com que passem a se repelir, na tentativa de tomar o maior espaço possível. Diante disso, o núcleo se rompe, por não conseguir comportar essas cargas repelentes.

Todos os isótopos são instáveis? Não, apenas os elementos que possuem 84 prótons ou até menos. Nesse último caso, a instabilidade se dá devido à taxa neutrão/protão que é muito baixa, tornando o átomo instável.

Vejamos um exemplo de desintegração nuclear:

O isótopo Urânio (U– 238) é desintegrado quando seu núcleo se rompe. Na etapa inicial da reação é produzido Tório (Th-234), em seguida este também se desintegra produzindo Protactínio (Pa-234). A desintegração continua até completar 14 etapas e produzir o produto final: Chumbo (Pb-206). O Chumbo é estável e não se desintegra, o processo é então finalizado.


A voz da Terra: que som emite o planeta?

Em 2016 a NASA partilhou o som que o nosso planeta emite no espaço.

Um ruído que, por incrível que pareça, é muito parecido ao emitido pelas baleias.

Link abaixo.





Um ruído que foi captado pelas sondas Injun 1, Hawkeye, IMP 1 e ISEE 1 e que agora está disponível para que todos o possam ouvir.

Link abaixo


A agência espacial recorreu aos seus satélites para captar este som único e agora divulgá-lo aos internautas. Sim, porque apesar de não haver ar, nem atmosfera no espaço celeste, as ondas sonoras são perceptíveis aos sensores e microfones das sondas.


A Terra faz um zumbido estranho e agora conhecemos a causa

Os cientistas há muito tempo sabem que a Terra produz um som estranho, - uma espécie de zumbido - de baixa frequência, inaudível para os humanos, mas que pode ser detectado por instrumentos sísmicos.

Porém, os cientistas nunca puderam afirmar com certeza qual é a causa dessa atividade “microssísmica”.

Até agora.

Um novo estudo publicado online em 10 de Fevereiro de 2015, na Revista Geophysical Research Letters, indica que esse zumbido é causado, em sua maioria, por ondas do oceano que fazem com que o nosso planeta vibre sutilmente - ou "produza esse som”, segundo os pesquisadores.

“Demos um grande passo ao explicarmos isso”, disse o Dr. Fabrice Ardhuin, um cientista pesquisador sénior no Centro Nacional de Pesquisa Científica em Brest, na França e principal autor do estudo, em uma declaração escrita. “Agora sabemos de onde esse ‘som’ vem e a próxima pergunta é: o que podemos fazer com essa informação?”.

Recorrendo as grandes tecnologias.

Com a ajuda de modelos computorizados do oceano, do vento e do fundo do mar, os cientistas conseguiram identificar exatamente os tipos de ondas que causam esse som e como elas fazem isso, relatou ao site Live Science.

Os pesquisadores descobriram que as colisões das ondas do oceano geram também alguma atividade sísmica, mas que era principalmente o movimento e a pressão das ondas gigantes e lentas, que se estendem até o fundo do mar, que causam esse zumbido na Terra.

O gráfico à esquerda mostra a altura das ondas gigantes que podem chegar ao fundo do mar. A imagem à direita mostra esses tipos de ondas durante uma tempestade em uma praia ao sul de Bordeaux, na França. A pressão dessas enormes ondas no fundo do mar gera ondas sísmicas que fazem com que a Terra oscile, segundo os cientistas.


Como o zumbido pode nos ajudar ?.

A atividade micro sísmica causada pelas ondas gigantes do oceano penetra profundamente no manto terrestre e, possivelmente, no seu núcleo. Isso sugere que, ao registrá-lo, os cientistas possam obter mais informações sobre o interior do nosso planeta, de acordo com os pesquisadores.

Estes sinais são de frequências muito baixas conhecidas como ondas ELF.

Como seria o zumbido se ele estivesse numa frequência maior – ao alcance do ouvido humano?

“Caso se consiga pôr o zumbido a uma velocidade 10.000 vezes maior, ouve-se um ‘ruído branco’ como o emitido por um aparelho de televisão velho ao mudar de canal,” disse Ardhuin por e-mail ao The Huffington Post.

Talvez foi bom não sermos capazes de ouvir esse zumbido. De contrario seria horrível vivermos em permanente ambiente de zumbidos.


Quarentena generalizada diminuiu a vibração da crosta terrestre

O ser humano é barulhento, e isso ficou evidente quando uma pesquisa, liderada pelo Observatório Real da Bélgica envolvendo seis instituições, conseguiu determinar o quanto o mundo ficou silencioso entre Março e Maio de 2020: as vibrações emitidas pela vida humana caíram, em média, 50% no período em que o coronavírus forçou um terço da população mundial a se isolar.

"Esse é o período silencioso mais longo e mais pronunciado do ruído sísmico já registado desde que começamos a monitorar a Terra via redes de sismômetros. Nosso estudo destaca o quanto as atividades humanas afectam a Terra e pode nos permitir ver o que diferencia o ruído humano do natural", explicou o geógrafo e sismógrafo Stephen Hicks, da Imperial College London, um dos coautores do estudo.

Não somente terremotos sacudem a superfície da Terra como também a água correndo dos rios para o mar ou milhares de torcedores pulando nas arquibancadas de um estádio de futebol — os seres humanos são a terceira maior fonte de ruído captado por sismógrafos, abafando a atividade sísmica natural.

Silêncio para escutar a Terra

Ao se iniciar o período de quarentena em boa parte do mundo, as ruas desertas, o comércio fechado, os estádios vazios e o transporte urbano parado com as cidades silenciadas pela pandemia representaram uma oportunidade única para os pesquisadores ouvirem o ruído sísmico.

Movimento médio do chão registado na estação de Canela/RS entre Março e Abril de 2020 – Imagem: Centro de Sismologia da USP


Boa notícia

A diminuição do ruído sísmico é uma boa notícia para os sismólogos.

À medida que há mais silêncio e quietude, os dispositivos sísmicos se tornam mais sensíveis e podem detectar outros movimentos que alcançavam anteriormente mas com um sinal menos claro.


Os sons do planeta foram captados não apenas por 268 estações de monitoramento sísmico em 117 países, equipadas com sismógrafos alojados em instituições académicas e responsáveis por 60% dos dados coletados, como também pelos chamados "cientistas cidadãos", usando Raspberry Shakes, que são sismógrafos pessoais construídos e usados por entusiastas. Vieram deles os 40% restantes das informações para a pesquisa, que reuniu quase uma centena de cientistas.

Os sismógrafos Raspberry Shakes, responsáveis por 40% dos dados colectados.

Fonte: Imperial College London/Reprodução


Os dados sísmicos consolidados pela análise das amostras de 185 estações indicaram reduções significativas de ruído em comparação ao período antes das medidas de isolamento social. A queda se mostrou como uma onda, começando na China, em Janeiro, e rumando primeiro em direção à Europa e depois para o restante do mundo, seguindo o avanço do Sars-CoV-2.

Metrópoles desertas

Grandes centros urbanos, como Singapura e Nova York (EUA), mostraram maior queda nas vibrações usualmente registadas, mas também em áreas escassamente povoadas, como a cidade de Rundu, na Namíbia, ou a alemã Floresta Negra.

Enquanto os sismógrafos de instituições de pesquisa captaram os ruídos em grandes áreas, os aparelhos de particulares foram responsáveis pelos dados locais, desde a Cornualha, no Reino Unido, a Boston, nos EUA. Distritos escolares mostraram queda 20% maior do que a registada durante as férias de inverno no hemisfério norte — destinos turísticos, como Barbados, revelaram diminuição de 50% do ruído sísmico.

No mapa, é possível ver as áreas onde houve queda de ruído antropogênico (quadrados vermelhos) e onde não houve (quadrados azuis).

Fonte: Imperial College London/Reprodução


Essa queda do barulho antropogênico (causado pelo ser humano) possibilitou não apenas medir o quanto nossa espécie gera de poluição sonora como também ouvir os sinais de terremotos anteriormente ocultos em alertas que a Terra dá sobre desastres naturais.

"Com o aumento da população e da urbanização, mais pessoas viverão em áreas geologicamente perigosas; é preciso saber isolar o ruído antropogênico ao monitorarmos os movimentos do solo", explicou o sismologista Thomas Lecocq, do Observatório Real da Bélgica, principal autor do trabalho.


Frequência extremamente baixa ou em inglês Extremely low-frequency (ELF)

É o conjunto de frequências do espectro eletromagnético compreendidos no intervalo de 3 Hz a 30 Hz, geradas por eventos naturais ou artificialmente, de pequena largura de banda.

Fontes naturais de ondas ELF

Apesar do carácter tecnológico, as ondas de rádio ELF estão presentes e são geradas por eventos naturais a todo momento. São emitidas por descargas eléctricas atmosféricas (relâmpagos) e ressoam entre a ionosfera e a crosta terrestre.

Ressonância Schumann

Schumann Resonance - 7.83 Hz


Ressonância Schumann

O físico alemão W. O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (daí chamar-se ressonância de Schumann) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo.

Levitação Sónica, um exemplo da quietude na tempestade

Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também, que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.

Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Exemplo, ontem, foi carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco Natal. Esse sentimento é ilusório ou possui base real? Pela “ressonância Schumann” se procura dar uma explicação.

Empiricamente fez-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas, submetidos à ação de um “simulador Schumann” recuperavam o equilíbrio e a saúde.

Por milhares de anos as batidas da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio. Ocorre que, a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real neste transtorno da ressonância Schumann.

Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann. Se quisermos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem stress, com mais seriedade, com mais amor que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a terra para conspirar com ela pela paz.

RECORDE NA RESSONÂNCIA DE SCHUMANN 150 HERTZ (O NORMAL É 7.84 HERTZ)

ESTE GRÁFICO É DO OBSERVATÓRIO TOMSK NA RÚSSIA, ELE MOSTRA 4 APARELHOS QUE MEDEM SIMULTANEAMENTE A RESSONÂNCIA DE SCHUMANN, UM IDENTIFICOU 150 HERTZ, UM RECORDE.


A Terra comporta-se como um enorme circuito eléctrico. A atmosfera é, na realidade, um débil condutor e se não houvesse nenhuma fonte energética, sua carga eléctrica dispersaria em cerca de 10 minutos. Há, por isso, um campo energético dentro da camada de ionosfera, há 55 quilómetros da superfície do planeta. No caso da região atmosférica, a cavidade ressonante não é ativada por vibrações sonoras (ou vibrações de pressão do ar) mas, sim, por ondas eletromagnéticas. Raios e descargas eléctricas entre as nuvens, que ocorrem na proporção de 200 por segundo em todo o planeta, geram radiações eletromagnéticas que fornecem energia para que as frequências de ressonância da cavidade sejam intensificadas e propagadas ao redor do planeta. A frequência fundamental da cavidade formada pela atmosfera pode ser grosseiramente estimada a partir da informação de que a luz leva aproximadamente 1/8 de segundo para dar uma volta completa no planeta. Isso nos leva a um valor estimativo de 8Hz para a frequência dessa radiação. Experimentos mostraram que a frequência fundamental da RS é aproximadamente igual a 7.8Hz, e as frequências harmónicas superiores são 14, 20, 26, 33, 39, 45 e 51Hz .

COMO ELA FUNCIONA?

Em resumo funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-­se também, que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.


A faixa de ressonância do espaço entre a crosta e a ionosfera é igual à da circunferência da terra o que dá um comprimento de onda de 7,83 Hz.

Esta frequência (assim como os seus harmónicos 14 Hz, 20 Hz, 26 Hz, 32 Hz…) aparecem como picos numa análise do espectro ELF presente na atmosfera, esses picos são chamados de Ressonância Schumann.


Sons da aurora boreal estão associados com ressonâncias eletromagnéticas da Terra

Durante séculos, pessoas declaravam ouvir chiados e estalidos produzidos pelas auroras boreais, alegações rapidamente descartadas como "imaginação" pelos desmistificadores de plantão.

Apenas em 2016 o professor Unto Laine, da Universidade de Aalto, na Finlândia, demonstrou categoricamente que sim, as auroras emitem sons. Surpreendentemente, enquanto a luz das auroras é produzida a 70 ou 80 km de altitude, os estalidos são gerados a meros 70 ou 80 metros do chão.

Agora o professor Laine acredita ter desvendado o mecanismo que gera o som das auroras.

Sua hipótese inicial era que os sons são gerados quando uma tempestade magnética induz cargas eléctricas na camada de inversão de temperatura da atmosfera inferior.

Agora ele demonstrou que, quando a aurora boreal ocorre, o espectro temporal dos ruídos de crepitação observados - ou, em outras palavras, as rápidas mudanças na amplitude do som - contém frequências das ressonâncias de Schumann.

O espectro boreal e as frequências de ressonâncias de Schumann

Como visto as ressonâncias de Schumann referem-se às ressonâncias eletromagnéticas de baixa frequência que ocorrem ao redor da Terra, situando-se as mais fortes delas abaixo dos 50 Hz.

Gráfico da ressonância de Schumann na atmosfera da Terra.

Laine observou que essas ressonâncias geram estruturas rítmicas semelhantes em todos os sons de estalidos medidos em diversos locais.

"Pesquisas internacionais anteriores mostraram que uma tempestade geomagnética ocorrida durante a aurora boreal reforça as ressonâncias de Schumann. Pela primeira vez, descobriu-se que tais ressonâncias ativam o mecanismo de geração de som na camada de inversão de temperatura em altitudes entre 70 a 80 metros, onde as cargas eléctricas acumuladas dão origem a descargas de coroa e sons de estalos.

"Além das nove menores ressonâncias de Schumann, os espectros também incluem suas frequências de diferença e de soma, ou seja, componentes de distorção. Essa não-linearidade também dá suporte à hipótese da geração de sons aurorais".


Ondas ELF fora da terra

Fora da terra outros corpos celestes emitem ELF. A lua de Saturno Titã é um dos casos notórios. A superfície de Titã é conhecida por ser péssima refletora de ondas ELF, no entanto são detectadas reflexões bem nítidas quais são atribuídas aos oceanos subterrâneos de amónia e água previstos em modelos teóricos daquele corpo celeste. Além da possibilidade de água e hidrocarbonetos em estado líquido estarem refletindo ELF, o fato de Titã possuir duas ionosferas proporciona duas frequências de ressonância distintas, logo abrangendo uma gama bem maior de harmónicos, no entanto, a origem das ondas ELF provenientes do satélite ainda não é compreendida.

Outros corpos estrelares também produzem ELFs, ondas portando com uma energia 100 000 vezes maior do que a emitida no espectro visível pelo Sol são detectadas tendo como origem magnetares e pulsares como o da Nebulosa do Caranguejo que irradia ELFs desta ordem de grandeza numa frequência de 30 Hz os quais não podem ser detectados diretamente na Terra por estarem abaixo da frequência do plasma na faixa em que o meio interestelar é opaco às mesmas.

Alguns radioamadores gravam as ELFs do campo magnético terrestre e então as reproduzem numa maior velocidade, logo numa maior frequência, tornando possível escutá-las.

Por aí e muito mais…..apenas algumas dicas


Videos

Ressonância Schumann – 7.83 Hz (Tom Isocrônico)











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