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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

MAGIA



A Religião Antiga é uma religião que engloba magia como um de seus conceitos básicos. Isto não é estranho. Na verdade, é normalmente difícil distinguir onde termina a religião e onde começa a magia, em qualquer fé.

A Magia é uma Arte antiga, na verdade tão velha quanto o Homem e (de um jeito ou de outro) vem sendo praticada até hoje...

Costuma ser definida de mil maneiras diferentes, entretanto, há um consenso, entre os estudiosos do oculto, quanto à sua "essência", pois, em geral, estes a explicam como sendo uma "força" que combinaria a "energia psíquica" com a vontade do mago para provocar as "modificações" desejadas por este.

Trocando em miúdos, o magista conseguiria levantar uma ponta do véu que ainda encobre certos segredos da Natureza e, teoricamente, poderia usá-los em seu próprio favor. Ou do próximo...

Éliphas Lévi, um velho magista do século IX, afirmava que qualquer magia é sempre absolutamente natural e, nem poderia ser de outra forma, porque a MAGIA é regida pelas mesmas leis que regem a Natureza e o próprio Homem como um todo.
Neste caso, em si mesma não teria "cor" alguma, pelo simples fato de ser tão neutra como qualquer outra força existente na Natureza.


As raízes da feitiçaria são muito antigas e remontam à pré-história. Contudo, abaixo do nosso leve verniz cartesiano, lá está ela, latente e pronta para eclodir à menor provocação...
Irritando alguns, assustando francamente outros, mas fascinando a todos, cá está ela entre nós, abertamente e já sem medo das fogueiras da Inquisição.

Atualmente, a Bruxaria faz parte do que convencionou-se chamar "neo-paganismo"e multiplica-se em centenas de vertentes, cuja abordagem além de difícil, costuma suscitar acirradas disputas entre os fieis, digamos, mais fundamentalistas...

De uma maneira geral, os Bruxos modernos declaram-se seguidores da Antiga Religião, naturalmente recriada da forma como se imagina que fosse praticada ao tempo dos remotos cultos agrários, onde prevaleciam as Grandes Deusas-Mães.



É conhecimento comum, mesmo entre as massas, que as Bruxas praticam magia. Pode haver idéias distorcidas acerca do tipo de magia praticado, mas a Bruxa é firmemente associada, na cultura popular, às artes mágicas.

Em se tratando de magia, não existem caminhos fáceis. As bênçãos nem sempre são proporcionais às ordálias. Isso ocorre porque o tapa marca mais que o beijo.

Existem aqueles que tentam desmistificar a magia, tratando-a como artigo de beleza, como uma roupa ou maquiagem que torna a realidade algo mais agradável à vista humana do que a aspereza do terreno realmente faz sentir. No entanto, magia não é algo a ser comprado, vestido ou maquiado. Infelizmente, mais do que fazer o caminho menos pedregoso ao caminhante, essas pessoas apenas desviam o estudante daquilo que é sério, daquilo que é vivido e que marca não apenas a carne, mas marca o espírito com cicatrizes espirituais.

Há o caminho da Espada e há o caminho da Serpente. Ao primeiro, completa o segundo.
Não como anteposição, mas como aprofundamento e complemento. O primeiro é característico do começo da jornada, onde a curiosidade impulsiona a caminhada. Os passos são vacilantes, mas os passos são largos e descuidados, o que provoca muitas quedas pelo caminho. O segundo, é caracterizado pela disciplina e pela seleção criteriosa daquilo que se estuda e se pratica.

Magia (não confundir com mágica ou truque) antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, magus ou magi, significando tanto imagem quanto um homem sábio.

Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Adquiriu o ritual de enterrar os mortos. Nomeou as forças da natureza que (provisoriamente) desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito.


Os antigos acreditavam no poder dos homens e que através de magia eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza.

Durante o período da Inquisição, os magos foram perseguidos, julgados e queimados vivos pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações.

A magia, segundo seus adeptos, é muitas vezes descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de potencialidades do ser-humano.

A magia seria também a ciência de simpatia e similaridade mútua, como a ciência da comunicação direta com as forças sobrenaturais, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza.

As Bruxas (os) também estabelecem relações especiais com a Deusa e com o Deus por meio da magia. Isto não quer dizer que todo encantamento é uma oração, nem são as invocações encantamentos com palavras diferentes.

O ato de chamarmos por seus nomes e visualizarmos sua presença durante os encantamentos e ritos cria um elo entre o Divino e os humanos.

Assim, na Religião Antiga , a magia é uma pratica religiosa.
Definir a magia, surpreendentemente esta é uma tarefa difícil. Uma definição bem simples mais recente e refinada é:

" A Magia é a projeção das forças naturais para gerar efeitos necessários."

A Magia divina é a energia existente na Deusa e o Deus -- a força vital, a fonte do poder universal que criou tudo aquilo que existe. A dualidade, a polaridade vinda de uma única e indescritível fonte a que chamamos a Fonte de Poder Universal.

As Bruxas (os) invocam a Deusa e o Deus para abençoar sua magia com poder. Durante os rituais eles podem direcionar o poder pessoal às deidades, pedindo para que uma determinada necessidade seja atendida. Isto é magia verdadeiramente religiosa.

Portanto, a magia é um processo pelo qual as Bruxas (os), operam em harmonia com a Fonte do Poder Universal, a qual visualizamos como a Deusa e o Deus, assim como com as energias pessoal e da Terra para que melhoremos nossas vidas e para levar energia à Terra.

Ao contrario do que reza a crença popular, a magia não é sobrenatural. Na verdade, é uma pratica oculta (escondida) imbuída em milênios de segredos, calúnias e desinformação, mas é uma pratica natural que se utiliza poderes genuínos ainda não descobertos ou catalogados pela ciência.

Isto não invalida a magia. Nem mesmo cientistas declararam saber tudo sobre nosso universo. Se assim o fizessem, o campo da investigação cientifica simplesmente não existiria.

Os poderes que as Bruxas (os) utilizam um dia serão documentados e assim perderão seus mistério. Tal já ocorreu, em parte, com a hipnose e a psicologia, e pode em breve acontecer com a percepção extra-sensorial.

A Magia é eficaz para causar manifestações de mudanças necessárias. Isto não é enganar-se a si mesmo. A Magia praticada de modo correto funciona, e nenhuma tentativa de explicação alterará este fato.


Há muitos modos de se praticar magia. As Bruxas (os) geralmente escolhem formas simples e naturais, apesar de alguns preferirem cerimoniais elaborados. Normalmente, entretanto, envolvem ervas, cristais e pedras; a utilização de símbolos e cores; gestos mágicos, musicas, voz, dança e transe; projeção astral, meditação, concentração e visualização.

Portanto devemos infundir o poder pessoal à necessidade, e em seguida libera-lo . Na magia das Bruxas (os), o poder pessoal é reconhecido como uma ligação direta com a Deusa e o Deus. A magia, portanto, é um ato religioso com os quais as Bruxas (os) se unem a suas deidades para melhorarem a si mesmos e ao seu mundo.

Todo o conhecimento que os druidas levou sobre magia celta, foram transmitidos apenas de um indivíduo para outro sem usar qualquer tipo de documento escrito, que é por isso que é tantas vezes difícil de determinar as características das práticas de magia celta.
A interpretação da natureza foi um dos pilares mais importantes da magia celta, que por sua vez, incluiu técnicas de adivinhação baseado em voos diferentes de aves, mas apesar do respeito e devoção que manteve este tipo de magia da natureza .

A verdadeira magia não é superstição nem magia popular, tal como os poderes atribuídos às ervas e aos encantamentos naturais. É a compreensão dos princípios metafísicos e de como empregá-los para manifestar seus desejos ou necessidades. Frequentemente a magia requer a utilização de instrumentos preparados e estados de consciência estabelecidos.

Magia também é encontrado nas culturas xamânicas, entre os homens da medicina e mulheres das tribos.

Embora usem “medicina” como palavra em vez de magia, em essência, eles estão praticando magia.

A dança da chuva, uma canção de cura, ou até mesmo uma bênção de proteção são todas as formas de magia.

A magia da Religião Antiga descende fundamentalmente das ancestrais crenças religiosas da Europa. A crença na Grande Deusa, era professada em toda a latitude e longitude do espaço europeu pré-cristianizado, desde o norte da Europa á península ibérica. Os celtas foram talvez os mais reconhecidos praticantes da magia que mais tarde veio a ser conhecida por «Bruxasa », mas na verdade tratava-se de uma crença amplamente divulgada. Com o evento do Cristianismo, as crenças religiosas e magias pagas foram altamente reprimidas, e terá sido neste momento em que as praticas espirituais europeias foram forçadas a ser praticadas em rigoroso secretismo, ( professar estas religiões e sistemas mágicos era punido com tortura e morte na fogueira), que nasceu um quadro de diferentes movimentos religiosos distintos. A velha religião europeia evoluiu assim para uma série de sistemas mágicos diferentes.


*alguns, mantendo a pureza das tradições religiosas, acabaram fundando o sistema que séculos mais tarde seria conhecido por Wicca;

*outros, incorporando nas velhas crenças, conceitos do cristianismo, ( como o de anjos, de demónios, de Diabo, etc), evoluíram diferentemente e acabaram séculos mais tarde por formar o sistema religioso denominado simplesmente por «bruxaria»

A magia da Religião Antiga , possui uma forte componente de contato com espíritos elementais, ou seja, tanto espíritos que incorporam nas forças da natureza, como entidades que são emanações das próprias forças da natureza.

Igualmente na perspectiva das tradições esotéricas mais ancestrais que procuram a relação e o contato com espíritos elementais, encontramos também a magia Celta.

Tanto a Bruxaria como a Magia Celta, são sistemas mágicos sustentados numa crença religiosa politeísta, na qual se professa a fé em Deuses e Deusas, bem como visões mitológicas próprias. A Magia Celta, assumirá contudo contornos de druidismo, o que virá a enquadrar na classe dos sistemas mágicos xamanistas.

Ainda assim, a magia tem papel especial na Religião Antiga . Ela nos permite melhorar nossas vidas e desenvolver energia ao nosso tão maltratado planeta.

Fonte: 3fasesdalua

domingo, 5 de setembro de 2021

A Natureza dos Deuses da Natureza


Por Selma
Site: 3fasesdalua

"Toda crença é respeitável, quando sincera e conducente à prática do bem. Condenáveis são as crenças que conduzam ao mal, a intolerância e ao fanatismo".

Somos todos órfãos da Deusa e do Deus. Nossa sociedade materialista nos afastou do contato com o numinoso, com o divino. O mundo não é mais sagrado, a vida não é mais sagrada, a natureza não é mais sagrada. A única coisa que ainda preserva sua sacralidade, para a maioria das pessoas, é o deus criador - aquele que fica sentado no alto de sua nuvem, lançando raios sobre os que o desobedecem. Isto é o que a maioria das pessoas tem como deidade. Mas não as bruxas (os)...

Felizes aqueles que reconhecem a Deusa em todas as suas formas; sabem que Ela fala todos os idiomas, é de todas as cores e dança de todas as formas."


Para as bruxas (os), a Natureza ainda é e sempre será sagrada. Sua Deusa e Deus estão intimamente ligados a essa Natureza - o Sol, a Lua, a Terra como um todo, os animais, rios e florestas - tudo traz em si a energia milagrosa da vida, a sacralidade da Vida com 'V' maiúsculo, mesmo.

Ao ver o mundo dessa forma, as bruxas e bruxos integram-se de forma mais profunda com o mundo em que vivem, aprendendo a desfrutar das mudanças, dos ciclos e das transformações que afetam nosso ambiente externo e também o interno - a nossa paisagem interior.

Em contato com a Natureza e seus deuses e deusas, as bruxas (os) vivem a vida plenamente, compreendem melhor os processos de nascimento, morte e renascimento que se refletem num dia, num ano ou na existência da mais antiga das árvores.


Muitas vezes, essa compreensão, esse aprendizado e esse alinhamento ocorre através do contato com os deuses ancestrais - sejam eles celtas, egípcios, gregos pré-clássicos ou indígenas. Sem dúvida, trabalhar com as deidades é algo muito enriquecedor, e que envolve uma grande dose de comprometimento, respeito e responsabilidade.

O risco surge quando esse contato ocorre de forma superficial e irresponsável - e infelizmente é isso que se vê na esmagadora maioria dos sites e livros publicados sobre neopaganismo. Enxergar a Deusa e o Deus na natureza como benevolentes e acolhedores - a clássica figura da Grande Mãe caridosa e compreensiva - é ignorar a própria essência . As Deusa e o Deus são forças poderosas, manifestações da Natureza que jamais poderemos sonhar em controlar - por mais que o ser humano se julgue tecnologicamente avançado, ele simplesmente ainda não tem (nem nunca terá) um meio seguro para conter as forças da natureza. Enchentes, secas, furacões, maremotos, vulcões e terremotos são apenas algumas das demonstrações da indomabilidade da Natureza. Por mais que sejamos capazes de prever com antecedência a ocorrência de uma catástrofe, nada pode ser feito para evitá-la - nós apenas podemos minimizar seus efeitos.


Quer contato com um deus da natureza? Saia na rua numa tempestade. Assista no noticiário as demonstrações do poder da Natureza ao redor do globo. Sinta-se pequeno, impotente, diante dela. Respeite-a. Reconheça sua energia fantástica. E aprenda, ao tornar-se íntimo de seus fenômenos, que eles não existem para nos pôr à prova: nós é que não sabemos tirar proveito deles.

Contudo, costumamos esquecer que conceitos como bem e mal, benéfico e maléfico, são invenções humanas, são relativos e variam de acordo com as circunstâncias. A Natureza não é boa ou ruim. A Deusa e o Deus também não. Nas palavras de uma importante druidesa, "o deus e deusa possuem uma ética própria, diferente da dos humanos, e por vezes não somos capazes de compreender sua ética."

Isto por si só já demonstra como é complicado trabalhar com os ancestrais. Existem forças imensas em ação, forças com as quais jamais poderemos sonhar em ser capazes de lidar. O que podemos fazer - e esse é o verdadeiro papel de um verdadeiro bruxo ou bruxa - é compreendermos, respeitarmos e alinharmo-nos a essas forças.

Aos que procuram na Religião Antiga o colo de uma deidade caridosa e sempre pacífica, recomendo que procurem os conselhos de uma sacerdotisa



O Deus e a Deusa não são assim. São caóticos, indomáveis, irascíveis, temperamentais. A figura da Grande Mãe de que tanto se fala por aí é uma visão distorcida de um conceito amplamente explorado pelo iminente psicólogo e discípulo de CG Jung, Erich Neumann. A verdadeira Grande Mãe é a fusão da Mãe Bondosa com a Mãe Terrível. Buscar o contato somente com a Mãe Bondosa é ignorar a força, o poder e a necessidade de se conhecer a Mãe Terrível. É só através desse contato pleno que se pode acessar o que o Prof. Neumann chama de Feminino Arquetípico: a plenitude da Grande Mãe.

Uma vez que a Grande Mãe é a própria Natureza, fica claro então que essa Natureza possui uma faceta Bondosa, sem dúvida; mas possui igualmente uma faceta Terrível. Não temos como fugir disso. Destrua sua visão idílica de deuses bondosos e caridosos, sempre prontos a nos ajudar. Conheça Deus e a Deusa em sua plenitude.

Dá trabalho, mas é profundamente recompensador.

Ser Bruxa e Bruxo é ver a Natureza como sagrada. Desta forma, quando dizemos que as bruxas e bruxos são pagãos, isso significa que a divindade deles está na Natureza.




Sinta o solo sagrado, oferte abraços e acenda os corações dos poucos que se sentem chamados. Transforme estados, precisamos abandonar velhos hábitos e que a união nos mostre que somos uma grande família e pertencemos ao totem da Grande Mãe . Receba os presentes que a vida te apresenta, supere os medos observando os pontos positivos de cada experiência, resgate a sua essência e lembre-se que somos todos formados por imensos focos de luz. Vibre na tônica do amor, o sistema pede uma grande mudança, mas a transformação precisa ocorrer no interior de cada coração, pois aquilo que se altera internamente acaba por se manifestar externamente. Ouça o som que vem dos ventos, belas mensagens podem ser captadas quando nos conectamos com os sopros do Grande Mistério. Veja além dos planos mais densos, adentre os portais das percepções mais sutis e liberte-se dos grandes véus que criam a ilusão. Sinta os animais, receba os sinais e agradeça pela comunicação estabelecida entre o planeta e os sábios seres perceptivos.

Permita-se servir. Só poderemos mudar os rumos da história se agirmos com compaixão, pois desta forma entendemos que somos todos um. Caminhe sorrindo, lembre-se que os maiores acontecimentos da vida são aqueles programados pelos caminhos do destino e surpreenda-se com os mágicos encontros proporcionados pelas estrelas que brilham na grande tenda do universo das possibilidades.



Eu sou Bruxa e Bruxo. Eu sou parte de toda a Natureza. As Pedras, os Animais, as Plantas, os Elementos e Estrelas são meus parentes. Outros humanos são minhas irmãs e irmãos, sejam quais forem suas raças, cores, sexo, orientações sexuais, idades, nacionalidades, religiões, estilos de vida. O Planeta Terra é a minha casa.

Eu sou parte desta grande família da Natureza, não mestre dela. Eu tenho minha própria parte especial para executar e eu busco descobrir e executá-la com minha melhor habilidade. Eu busco viver em harmonia com outros na família da Natureza e trato outros com respeito.

Eu sou Bruxa e Bruxo. Eu celebro a mudança das estações, o girar da Roda do Ano. Eu celebro com cânticos, danças, festas, rituais e de outros formas. Eu celebro cada giro da Roda.


Samhain, correntemente conhecido como Dia das Bruxas, é um tempo para contemplação do futuro e para prestar homenagem a meus Antepassados e outros amados no mundo dos Espíritos. Eu trabalho magia por maior liberdade religiosa para as Bruxas e Bruxos e para a humanidade. Eu celebro o ano novo.

Yule, o Solstício de Inverno, é um festival de paz e uma celebração da minguante luz solar. Eu honro a nova criança do Sol, queimando um tronco de Yule de carvalho no fogo sagrado. Eu honro a Grande Deusa em Seus muitos aspectos de Grande Mãe, e o Deus Pai como Santa, em suas formas de Velho Deus Céu, Pai Tempo e Rei do azevinho. No começo de fevereiro, eu celebro Candlemas, conhecido pelos antigos Celtas como Imbolc e para americanos contemporâneos como o Dia de Groundhog. Eu enfoco na purificação espiritual e na eliminação de bloqueios para preparar a vinda da Primavera e o novo crescimento. Durante este festival, eu acendo velas para honrar Brigid e eu a convido a inspirar e guiar minha prática curativa. Eu faço oferendas de sementes a pássaros selvagens.



Na hora do Equinócio da Primavera, eu dou boas-vindas a renovação da Primavera e celebro a verdejante Terra, vestindo-se em verde. Eu honro a Deusa e o espírito do Coelho, o consorte Dela. Eu pinto ovos com amigos e escolhas divinas para um novo crescimento.

Beltane, no começo de maio, é um festival de fertilidade e prazer. Eu me visto em cores luminosas e uso uma guirlanda de flores em meu cabelo. Eu danço ao redor Maypole para abençoar jardins e projetos criativos. Eu salto a fogueira de Beltane para boa sorte.


No tempo do Solstício de verão, também conhecido como Meio do verão e Litha, é um momento principal de reunião quando eu saúdo velhos amigos e conheço novos. Eu danço com eles ao redor de uma fogueira sagrada aos mágicos ritmos de tambores. Eu celebro a Religião Antiga. Eu adiciono pedras ao Círculo de Pedra da terra do Circle Sanctuary com orações para harmonia planetária e bem-estar.

Conforme agosto se aproxima, eu celebro Lammas, também conhecido como Lughnassad. Neste festival, eu honro o ápice do Verão e a prosperidade. Eu não só dou graças pelas coisas selvagens e plantas cultivadas e bênçãos para aquelas que estão começando a frutificar, mas eu também peço para que a abundância continue. Eu reparto e como pão com outros no ritual e eu dou pão e oferendas de erva à Deusa e Deus da agricultura.



Equinócio de Outono, algumas vezes chamado Mabon, é o tempo da ação de graças por todas as colheitas que eu tenha colhido durante o tempo crescente. Eu dou graças pela comida que recebi dos jardins e campos e por outras bênçãos que entraram em minha vida. Eu devolvo à Mãe Terra oferendas que vêm do melhor da fruta, legumes, ervas, nozes e outras comidas que eu tenha recolhido.

E em Samhain, a Roda do Ano começa novamente.

Eu sou uma Bruxa e um Buxo . Eu também honro as estações da vida dentro de minha jornada de vida- começos, crescimento, frutificação, colheitas, fins, descansos e recomeço. A Vida é um Círculo com muitos ciclos. Com todo Fim vem um novo Começo. Dentro da Morte há a promessa de Renascimento.

Eu sou Bruxa e Bruxo. Eu não só vejo círculos de mudança e renovação dentro de minha própria jornada de vida, mas em minha herança. Eu vejo minha vida como um círculo que me conecta com os círculos de vida de meus antepassados. Eles são parte de mim e minha vida. A antiga sabedoria da Renovação da Natureza e Reciclagem é encarnada nos brasões de dois de meus clãs Ancestrais.


De meus antepassados, da linhagem de minha mãe, está o totem da garça, um emblema familiar que significa perseverança e renovação depois de dificuldades. De meus antepassados Célticos, da linhagem de meu pai, esta o brasão que porta o símbolo de uma árvore de carvalho cortada da qual brotam novos ramos e folhas de seu tronco, incluída em um círculo com o lema Iterum Viriscit que quer dizer "que isto cresça Verde novamente". Estes símbolos e o lema não só me fazem lembrar de minha própria renovação e a renovação da Natureza, mas também a renovação de filosofia neste planeta que é parte de meu trabalho de vida como uma Sacerdotisa .

Eu sou Bruxa e Bruxo . Mudança de consciência intencional, a Magia, é parte de minha espiritualidade. Para todo problema há pelo menos uma solução executável, como também oportunidade para crescimento. Eu crio minha própria realidade com meus pensamentos, sentimentos e ações. Tudo que eu envio sempre retorna.

Eu busco cumprir a Religião Antiga : " Sem causar mal a ninguém, Faça o que quiseres".



Quando eu faço magia em rituais, antes de eu elevar diretamente a energia, eu sempre busco olhar o quadro do qual minhas necessidades são somente uma parte. Eu me empenho a trabalhar para o melhor de todos, como também me ajudar. Quando problemas vêm para o meu caminho, eu busco entender as causas e mensagens deles como parte de minha busca por uma solução. Fazendo trabalho curativo, eu busco enviar as causas espirituais subjacentes da doença, em lugar de só enfocar um alívio de seus sintomas.

Eu sou Bruxa e Bruxo. Eu trabalho magia através da Lua para ajudar e curar outros, a mim mesma, e o Planeta. A Deusa Tripla da Lua me guia. Eu ativo começos na Crescente, energizo manifestações na Cheia e mando embora obstruções com a Minguante e com a Negra. Eu tomo parte em rituais em Luas Novas e Cheias, e eu sei que meus Círculos são parte de uma grande rede de Círculos que se encontram nestes tempos ao redor do Planeta Terra.

Eu honro o Divino que está dentro das árvores de carvalho na floresta, nas ervas no jardim, nos pássaros selvagens que cantam nas árvores, no topo da pedra da montanha, em mim.



Eu sou Bruxa e Bruxo. Minhas práticas espirituais incluem auto aceitação e entendimento, em vez de auto rejeição. Eu compartilho minhas visões com outros quando eu sinto ter razão, mas eu não faço proselitismo, reivindicando meu caminho como único e verdadeiro. Há muitos caminhos sobre a montanha da compreensão espiritual, não somente um caminho.

Eu sou Bruxa e Bruxo. Eu viajo ao Outro mundo em meus sonhos, meditações e rituais. Eu uso ferramentas sagradas para me ajudar em minhas jornadas e meus trabalhos mágicos. Estes incluem caldeirão, cristais, velas, incensórios, cálices de água, pentáculos de sal, pratos de terra, sinos, vassouras, chocalhos, tambores, estacas, espadas, espelhos, e uma variedade de ferramentas de adivinhação. Eu exploro outras dimensões e então eu retorno com introspecções conhecimento e poder. Eu vou entre os mundos por cura, crescimento e transformação. Intuição, percepção psíquica é natural, não sobrenatural, são parte de minha vida diária.



Eu sou Bruxa e Bruxo . Eu me harmonizo com os quatro elementos de Natureza- Terra, Ar, Fogo, Água- e com o quinto elemento, O Espírito que é a força espiritual que tudo conecta. Eu vejo estes Elementos na Natureza- a Terra no solo e pedras; o Ar nos ventos e atmosfera; o Fogo como o raio, fogos e eletricidade; a Água nas primaveras, rios, oceanos e outras águas sobre o planeta; e o Espírito como a Divina Unidade. Eu também vejo estes Elementos como aspectos do meu eu- meu corpo físico e fisiológico é minha Terra; meu intelecto e pensamentos meu Ar; meu desejo e ações meu Fogo; minhas emoções e sentimentos minha Água; e meu eu Interno, minha Alma, é o meu Espírito.

Eu esforço em me manter saudável e em equilíbrio em todas estas partes de mim Eu trabalho para o restabelecimento do equilíbrio dos Elementos no ambiente.


Eu sou Bruxa e Bruxo. A Espiritualidade da natureza é a minha religião e minha base de vida. Natureza é minha professora espiritual e meu livro sagrado. Eu sou parte da Natureza e a Natureza é parte de mim. Minha compreensão dos mistérios internos da Natureza cresce enquanto eu viajo neste caminho espiritual ".

Terra, Divina Mãe, que gera todos os seres e cria todas as coisas, cuja influência desperta, acalenta e adormece a natureza. Mãe que fornece a nutrição da vida e a protege com um abraço sustentador. Mãe amorosa que recebe o corpo do homem quando o seu espírito se afasta, chamada com razão a Grande Mãe, fonte de poder de deuses e mortais, indispensável para tudo o que nasce ou morre. Senhora, Mãe , Deusa.

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