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quarta-feira, 8 de setembro de 2021

MAGIA



A Religião Antiga é uma religião que engloba magia como um de seus conceitos básicos. Isto não é estranho. Na verdade, é normalmente difícil distinguir onde termina a religião e onde começa a magia, em qualquer fé.

A Magia é uma Arte antiga, na verdade tão velha quanto o Homem e (de um jeito ou de outro) vem sendo praticada até hoje...

Costuma ser definida de mil maneiras diferentes, entretanto, há um consenso, entre os estudiosos do oculto, quanto à sua "essência", pois, em geral, estes a explicam como sendo uma "força" que combinaria a "energia psíquica" com a vontade do mago para provocar as "modificações" desejadas por este.

Trocando em miúdos, o magista conseguiria levantar uma ponta do véu que ainda encobre certos segredos da Natureza e, teoricamente, poderia usá-los em seu próprio favor. Ou do próximo...

Éliphas Lévi, um velho magista do século IX, afirmava que qualquer magia é sempre absolutamente natural e, nem poderia ser de outra forma, porque a MAGIA é regida pelas mesmas leis que regem a Natureza e o próprio Homem como um todo.
Neste caso, em si mesma não teria "cor" alguma, pelo simples fato de ser tão neutra como qualquer outra força existente na Natureza.


As raízes da feitiçaria são muito antigas e remontam à pré-história. Contudo, abaixo do nosso leve verniz cartesiano, lá está ela, latente e pronta para eclodir à menor provocação...
Irritando alguns, assustando francamente outros, mas fascinando a todos, cá está ela entre nós, abertamente e já sem medo das fogueiras da Inquisição.

Atualmente, a Bruxaria faz parte do que convencionou-se chamar "neo-paganismo"e multiplica-se em centenas de vertentes, cuja abordagem além de difícil, costuma suscitar acirradas disputas entre os fieis, digamos, mais fundamentalistas...

De uma maneira geral, os Bruxos modernos declaram-se seguidores da Antiga Religião, naturalmente recriada da forma como se imagina que fosse praticada ao tempo dos remotos cultos agrários, onde prevaleciam as Grandes Deusas-Mães.



É conhecimento comum, mesmo entre as massas, que as Bruxas praticam magia. Pode haver idéias distorcidas acerca do tipo de magia praticado, mas a Bruxa é firmemente associada, na cultura popular, às artes mágicas.

Em se tratando de magia, não existem caminhos fáceis. As bênçãos nem sempre são proporcionais às ordálias. Isso ocorre porque o tapa marca mais que o beijo.

Existem aqueles que tentam desmistificar a magia, tratando-a como artigo de beleza, como uma roupa ou maquiagem que torna a realidade algo mais agradável à vista humana do que a aspereza do terreno realmente faz sentir. No entanto, magia não é algo a ser comprado, vestido ou maquiado. Infelizmente, mais do que fazer o caminho menos pedregoso ao caminhante, essas pessoas apenas desviam o estudante daquilo que é sério, daquilo que é vivido e que marca não apenas a carne, mas marca o espírito com cicatrizes espirituais.

Há o caminho da Espada e há o caminho da Serpente. Ao primeiro, completa o segundo.
Não como anteposição, mas como aprofundamento e complemento. O primeiro é característico do começo da jornada, onde a curiosidade impulsiona a caminhada. Os passos são vacilantes, mas os passos são largos e descuidados, o que provoca muitas quedas pelo caminho. O segundo, é caracterizado pela disciplina e pela seleção criteriosa daquilo que se estuda e se pratica.

Magia (não confundir com mágica ou truque) antigamente chamada de Grande Ciência Sagrada pelos Magos, é uma ciência oculta que estuda os segredos da natureza e a sua relação com o homem, criando assim um conjunto de teorias e práticas que visam ao desenvolvimento integral das faculdades internas espirituais e ocultas do Homem, até que este tenha o domínio total sobre si mesmo e sobre a natureza. A magia tem características ritualísticas e cerimoniais que visam entrar em contato com os aspectos ocultos do Universo e da Divindade. A etimologia da palavra Magia, provém da Língua Persa, magus ou magi, significando tanto imagem quanto um homem sábio.

Há registros de práticas mágicas em diversas épocas e civilizações. Supõe-se que o caçador primitivo, entre outras motivações, desenhava a presa na parede da caverna antevendo o sucesso da caça. Adquiriu o ritual de enterrar os mortos. Nomeou as forças da natureza que (provisoriamente) desconhecia, dando origem à primeira tentativa de compreensão da realidade, o que chamamos de mito.


Os antigos acreditavam no poder dos homens e que através de magia eles poderiam comandar os deuses. Assim, os deuses são, na verdade, os poderes ocultos e latentes na natureza.

Durante o período da Inquisição, os magos foram perseguidos, julgados e queimados vivos pela Igreja Católica, pois esta acreditava que a magia estava relacionada com o diabo e suas manifestações.

A magia, segundo seus adeptos, é muitas vezes descrita como uma ciência que estuda todos os aspectos latentes do ser humano e das manifestações da natureza. Trata-se assim de uma forma de encarar a vida sob um aspecto mais elevado e espiritual. Os magos, utilizando-se de atividades místicas e de autoconhecimento, buscam a sabedoria sagrada e a elevação de potencialidades do ser-humano.

A magia seria também a ciência de simpatia e similaridade mútua, como a ciência da comunicação direta com as forças sobrenaturais, um conhecimento prático dos mistérios ocultos na natureza.

As Bruxas (os) também estabelecem relações especiais com a Deusa e com o Deus por meio da magia. Isto não quer dizer que todo encantamento é uma oração, nem são as invocações encantamentos com palavras diferentes.

O ato de chamarmos por seus nomes e visualizarmos sua presença durante os encantamentos e ritos cria um elo entre o Divino e os humanos.

Assim, na Religião Antiga , a magia é uma pratica religiosa.
Definir a magia, surpreendentemente esta é uma tarefa difícil. Uma definição bem simples mais recente e refinada é:

" A Magia é a projeção das forças naturais para gerar efeitos necessários."

A Magia divina é a energia existente na Deusa e o Deus -- a força vital, a fonte do poder universal que criou tudo aquilo que existe. A dualidade, a polaridade vinda de uma única e indescritível fonte a que chamamos a Fonte de Poder Universal.

As Bruxas (os) invocam a Deusa e o Deus para abençoar sua magia com poder. Durante os rituais eles podem direcionar o poder pessoal às deidades, pedindo para que uma determinada necessidade seja atendida. Isto é magia verdadeiramente religiosa.

Portanto, a magia é um processo pelo qual as Bruxas (os), operam em harmonia com a Fonte do Poder Universal, a qual visualizamos como a Deusa e o Deus, assim como com as energias pessoal e da Terra para que melhoremos nossas vidas e para levar energia à Terra.

Ao contrario do que reza a crença popular, a magia não é sobrenatural. Na verdade, é uma pratica oculta (escondida) imbuída em milênios de segredos, calúnias e desinformação, mas é uma pratica natural que se utiliza poderes genuínos ainda não descobertos ou catalogados pela ciência.

Isto não invalida a magia. Nem mesmo cientistas declararam saber tudo sobre nosso universo. Se assim o fizessem, o campo da investigação cientifica simplesmente não existiria.

Os poderes que as Bruxas (os) utilizam um dia serão documentados e assim perderão seus mistério. Tal já ocorreu, em parte, com a hipnose e a psicologia, e pode em breve acontecer com a percepção extra-sensorial.

A Magia é eficaz para causar manifestações de mudanças necessárias. Isto não é enganar-se a si mesmo. A Magia praticada de modo correto funciona, e nenhuma tentativa de explicação alterará este fato.


Há muitos modos de se praticar magia. As Bruxas (os) geralmente escolhem formas simples e naturais, apesar de alguns preferirem cerimoniais elaborados. Normalmente, entretanto, envolvem ervas, cristais e pedras; a utilização de símbolos e cores; gestos mágicos, musicas, voz, dança e transe; projeção astral, meditação, concentração e visualização.

Portanto devemos infundir o poder pessoal à necessidade, e em seguida libera-lo . Na magia das Bruxas (os), o poder pessoal é reconhecido como uma ligação direta com a Deusa e o Deus. A magia, portanto, é um ato religioso com os quais as Bruxas (os) se unem a suas deidades para melhorarem a si mesmos e ao seu mundo.

Todo o conhecimento que os druidas levou sobre magia celta, foram transmitidos apenas de um indivíduo para outro sem usar qualquer tipo de documento escrito, que é por isso que é tantas vezes difícil de determinar as características das práticas de magia celta.
A interpretação da natureza foi um dos pilares mais importantes da magia celta, que por sua vez, incluiu técnicas de adivinhação baseado em voos diferentes de aves, mas apesar do respeito e devoção que manteve este tipo de magia da natureza .

A verdadeira magia não é superstição nem magia popular, tal como os poderes atribuídos às ervas e aos encantamentos naturais. É a compreensão dos princípios metafísicos e de como empregá-los para manifestar seus desejos ou necessidades. Frequentemente a magia requer a utilização de instrumentos preparados e estados de consciência estabelecidos.

Magia também é encontrado nas culturas xamânicas, entre os homens da medicina e mulheres das tribos.

Embora usem “medicina” como palavra em vez de magia, em essência, eles estão praticando magia.

A dança da chuva, uma canção de cura, ou até mesmo uma bênção de proteção são todas as formas de magia.

A magia da Religião Antiga descende fundamentalmente das ancestrais crenças religiosas da Europa. A crença na Grande Deusa, era professada em toda a latitude e longitude do espaço europeu pré-cristianizado, desde o norte da Europa á península ibérica. Os celtas foram talvez os mais reconhecidos praticantes da magia que mais tarde veio a ser conhecida por «Bruxasa », mas na verdade tratava-se de uma crença amplamente divulgada. Com o evento do Cristianismo, as crenças religiosas e magias pagas foram altamente reprimidas, e terá sido neste momento em que as praticas espirituais europeias foram forçadas a ser praticadas em rigoroso secretismo, ( professar estas religiões e sistemas mágicos era punido com tortura e morte na fogueira), que nasceu um quadro de diferentes movimentos religiosos distintos. A velha religião europeia evoluiu assim para uma série de sistemas mágicos diferentes.


*alguns, mantendo a pureza das tradições religiosas, acabaram fundando o sistema que séculos mais tarde seria conhecido por Wicca;

*outros, incorporando nas velhas crenças, conceitos do cristianismo, ( como o de anjos, de demónios, de Diabo, etc), evoluíram diferentemente e acabaram séculos mais tarde por formar o sistema religioso denominado simplesmente por «bruxaria»

A magia da Religião Antiga , possui uma forte componente de contato com espíritos elementais, ou seja, tanto espíritos que incorporam nas forças da natureza, como entidades que são emanações das próprias forças da natureza.

Igualmente na perspectiva das tradições esotéricas mais ancestrais que procuram a relação e o contato com espíritos elementais, encontramos também a magia Celta.

Tanto a Bruxaria como a Magia Celta, são sistemas mágicos sustentados numa crença religiosa politeísta, na qual se professa a fé em Deuses e Deusas, bem como visões mitológicas próprias. A Magia Celta, assumirá contudo contornos de druidismo, o que virá a enquadrar na classe dos sistemas mágicos xamanistas.

Ainda assim, a magia tem papel especial na Religião Antiga . Ela nos permite melhorar nossas vidas e desenvolver energia ao nosso tão maltratado planeta.

Fonte: 3fasesdalua

domingo, 5 de setembro de 2021

As Sacerdotisas


"A Deusa diz: “Viva com amor, felicidade, paz e riqueza, respeitando e honrando as forças da vida existentes no seu interior, em todos e em tudo ao seu redor."

Uma Sacerdotisa, precisa saber que quando ela passa por um algum momento na sua vida espiritual que a leve a ter um sofrimento é porque não está consciente de seu papel. Sabe-se que uma Sacerdotisa, precisa retomar o poder da Grande Mãe, a glória da grande provedora da vida. Saiba que a Grande Mãe foi fecundada pelo Grande Espírito do Universo e que de tamanho Amor brotamos nós por aqui. Saiba também que perdemos nosso poder, porque ao longo das eras esquecemos a sacralidade de nossa existência ao nos identificarmos com a obra. O Grande Espírito que ama infinitamente a manifestação, está disponibilizando ajuda em forma de Luz de consciência – é hora de despertar


Todos sabiam disso em tempos pretéritos, agora irão resgatar a ancestralidade. As Sacerdotisas , trarão o feminino sagrado de volta, resgatarão cada homem, filhos do Grande Espírito que trazem em si , a força e o instinto do preservador da vida. O homem de hoje está confuso, o sistema atual alimenta-se desta confusão e vos tira o prazer de viver. Rouba-lhes a Paz de simplesmente ser!

Sacerdotisa. Você conhece essa expressão, não? Já ouviu falar dela alguma vez, até encontrou mulheres que se dizem sacerdotisas, que cultuam a Lua, que fazem magias ou orações em nome de alguma deusa ou deus? Ou que simplesmente acreditam que estão aspirando por um ideal elevado, e simpatizam com essa ideia. Ou que isso é um “privilégio” de poucas, de mulheres “elevadas”, que vieram com uma missão “especial”.



Ser Sacerdotisa está longe de alimentar vaidades, luxúrias, elogios, belezas malignas, fabricadas de “divas”, buscar por falsos poderes, aprisionar elementais, fazer rituais mágicos com os 4 elementos ou qualquer que seja a prática que envolva as forças da natureza sem a orientação da Mãe. Pois ser sacerdotisa não é engordar “ego místico”.

Alta sacerdotisa é no entendimento da Wicca geralmente uma mulher que já alcançou o terceiro grau dentro de um coven. Em muitos covens, a Alta Sacerdotisa é a autoridade mais importante lá dentro, onde é dito que sua palavra é lei.

Alta Sacerdotisa treina outros praticantes dedicados ao Coven.
Serve como conselheira e mediadora com outros membros e representa a Deusa nos rituais.

Quem é esta dama silenciosa, que desliza por sobre o mármore com seus pés alvos e pequenos? Quem é este ser que se confunde com as brumas e, desfazendo-se, deixa somente um perfume de incenso no ar? É a mulher em alma e presença, que mesmo sem ser totalmente e humana fêmea, ainda assim emite o tom exato do feminino em tudo que toca.



A Sacerdotisa sempre aparece assim: suavemente... com um poder contido, controlado e direcionado, com absurda disciplina, como uma bailarina dançando em um palco silencioso. Ela nos abre os portais e permite um caminhar sereno ao impossível. É ela a primeira a nos dar a mão, a levar o dedo aos lábios num pedido de silêncio, a deixar que deitemos a cabeça em seu colo para sonhar e a mostrar que nem só do que é visível o mundo é feito.

De todos os muitos e lindos aspectos da sacerdotisa, o que mais gosto é o papel de intermediária entre os mundos superior e inferior, dos vivos e dos mortos, do visível e do invisível. Ela é Perséfone que alterna seus dias ao lado do amado Hades, deus dos Mundos Inferiores, e da mãe Ceres, que garante a fértil colheita na superfície do planeta.

A Sacerdotisa é a representante da clarividência, das forças ocultas e inconscientes. Atua como a curandeira e a rezadeira que ajuda a vizinhança, bem como exerce seu papel iniciático no sacerdócio. Seus dons místicos tanto podem ser usados para feitiços sedutores, de caráter vingativo e maldoso, como para fins de caráter elevado como, por exemplo, os Esbat’s Wiccanos. Remete às bruxas da Idade Média, mulheres com algumas “qualidades sensíveis”, caçadas e acusadas de satanismo.

As, Sacerdotisas , sabem que não há uma verdade absoluta. Compreendemos que o Universo é uma balança perfeita: assim tudo tem um oposto.

As, Sacerdotisas sabem que para qualquer ação existe uma reação. (A Lei Tríplice).

As, Sacerdotisas , sabem que somos todas Uma só, e estamos todas ligadas.

As, Sacerdotisas , sabem que o ultimo ato espiritual é o ato de criação positiva graças ao Amor.

As, Sacerdotisas, sabem que a energia, gerada graças aos trabalhos e rituais, manifesta-se como uma vaga circular de energia positiva.



As, Sacerdotisas , sabem que não devemos nunca fechar nosso espírito ao saber.

As, Sacerdotisas , sabem que o circulo mágico é uma representação psíquica e não física de um templo no plano terrestre.

As, Sacerdotisas , sabem que utilizamos as energias que nos rodeiam para ajudar a humanidade na sua evolução.

As, Sacerdotisas , sabem usar o senso comum e não dividimos nossos segredos com os idiotas.


Uma Sacerdotisa que quebre deliberadamente estas regras ou que ignore os seus saberes, perderá os seus poderes.



Por muitos nomes fomos chamadas durante nossa existência. Nós vertemos nosso sangue em direção à Terra que nos alimenta e sustenta, fluímos em nossos mares internos. Fomos forjadas no fogo da transformação eterna e sopradas por todo o Universo para cumprir nossa missão. Manter viva a lembrança da Deusa, a própria Terra, nossa casa.


Cada uma de nós teve seu caminho profundamente delimitado. E assim como são as flores das mais diversas cores nossa Mãe manifestou-se em suas mais diversas faces, cada uma de nós, suas sacerdotisas, representantes de seus multi olhares. Mas todas nós estávamos condenadas, docemente condenadas, a servi-La da forma mais correta possível. Caminhamos entre toda a Criação, conscientes de nossas certezas. Vivas porém sempre mortas.



Sobre o olhar da Lua aprendemos a ser fortes como a Donzela, amáveis como a Mãe e sábias como a Anciã. E de suas uniões nos tornamos as Virgens Negras, também explosivas, guerreiras e ceifadoras. Aquelas de nós, mais antigas, tornaram-se professoras e mestras, e como Deusas vivas aceitaram o destino de estarem sós ainda que rodeadas de pessoas. Elas foram Isarma, Adsartha, Caillean, Dierna, Morgana e Viviane.

A Sacerdotisa dedica a sua vida ao culto da Grande Mãe. Era a moradia onde o conhecimento das Leis Sagradas e a Sabedoria dos Antigos Mistérios eram transmitidas diretamente entre mestres e discípulos.
Ferramentas poderosas das Antigas curandeiras e feiticeiras aperfeiçoavam os corpos mais sutis (corpo energético) das Sacerdotisas com a alquimia dos elementos e propiciavam um profundo conhecimento da magia e de sua arte intimamente conectada a natureza. Talentos e dons como a massagem, a aromaterapia, a dança, a arte, ciências, filosofia e religião eram cultivadas e praticadas no Mistério possibilitando a essas Sacerdotisas alcançar o ponto mais culminante e do êxtase na relação entre homem e mulher.

Tal como doutrina foi estabelecida, do passado; pois tão-somente assim é possível haver comunhão entre homens e Deuses; e entre Deusas e homens; visto que nem podem os Deuses, assim como as próprias Deusas, estender seu auxílio aos homens, sem a mesma ajuda destes.

Sempre haverá uma Sacerdotisa, a qual regerá o círculo dos adeptos, como elo de ligação dos Deuses, assim como das Deusas.

A Sacerdotisa deve ter em espírito que todos os seus poderes emanam dos Deuses, e das Deusas também.

Os poderes lhe são cedidos tão-somente , para que deles usem; com sabedoria e bom-senso.

Portanto, sempre que esta Sacerdotisa vier a ser julgada pelo Conselho dos que são adeptos, a ela caberá aceitar a renuncia o poder -de boa vontade - em favor de uma mulher que seja mais jovem.


Porque uma Sacerdotisa, quando legítima, há de reconhecer que uma de suas virtudes mais sublimes é ceder a honra de sua posição, em gesto de boa vontade, para aquela outra mulher que deve sucedê-la.


Por compensação de seu ato, ela voltará a esta posição de Suma Sacerdotisa numa vida futura, com poder e suprema beleza, sempre aumentados, pois assim é a prescrição da Lei.

Nos tempos antigos, quando a Lei entre os adeptos se estendia aos longes, vivíam em gozo de liberdade; e nos cultos e ritos tinham por local os mais nobres dos templos.

Mas correm agora dias infelizes, em que precisamos celebrar em secreto os nossos sagrados e santos mistérios.

E hoje que ninguém que não seja adepto possa estar presente a estes nossos mistérios; porque muitos são aqueles que não nos tem afeto; e a língua do homem na tortura se desata.

Não se estabelecerá relação entre um e outro círculo de adeptos; salvo por mediação daquele que faz a anunciação dos Deuses, ou leva a palavra das convocações dos círculos.


Cada Sacerdotisa preside sobre seu próprio Círculo, distribuindo AMOR e justiça, com ajuda dos mais antigos, dando ouvido em constantes ocasiões, ao que traz a mensagem das DEUSAS , nas anunciações que ocorrerem.

Cada mulher, cada Sacerdotisa, cada homem um bravo filho da Grande Mãe na manifestação do infinito Amor do Grande Espírito.

"Abençoados sejam aqueles que se reúnem para celebrar a vida! minha lei é o amor, a liberdade meu escudo!!!!" (Benção da Deusa)