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sábado, 10 de dezembro de 2022

O FASCÍNIO DOS MILLENNIALS PELA ASTROLOGIA

O que os astros podem ter a dizer sobre a nossa vida na Terra?


Pessoas de Áries são realmente mais explosivas? O que é um signo ascendente? E por que todo mundo coloca a culpa no Mercúrio retrógrado o tempo inteiro? Desdenhada por uns e utilizada como um guia por outros, a astrologia tem ganhado cada vez mais espaço na internet graças aos millennials que acham que o céu tem muito mais respostas a nos dar.

Porém, se dispomos de tanta tecnologia e anos de estudos para conhecer e comprovar o que realmente acontece lá em cima, o que justifica este fascínio crescente pela astrologia? Afinal, como a posição dos astros na data do nascimento poderia ter qualquer influência sobre a personalidade de alguém?
Uma breve história da relação da humanidade com astrologia

A astrologia está longe de ser uma moda do século XXI para alimentar a internet com memes. Desde os primórdios da civilização, muitas culturas atribuíam importância a fenômenos astronômicos. Indianos, chineses e maias desenvolveram sistemas elaborados para prever eventos terrestres com base em observações no céu. Isso era astrologia na sua forma mais pura e rudimentar.

Sua data de origem é incerta, mas acredita-se que a astrologia tenha surgido pelo menos dois milênios antes de Cristo. Ela tinha em suas raízes sistemas de calendários usados para prever mudanças sazonais e também para interpretar os ciclos celestiais como uma espécie de comunicação com o divino.

 

Astrologia antiga – Créditos: Marzolino/Shutterstock

Disseminada entre outras culturas graças a Alexandre, o Grande, a astrologia recebeu adaptações ocidentais com contribuições dos gregos e dos romanos e sobreviveu até mesmo à dominação cristã na Europa. Astrônomos como Tycho Brahe, Johannes Kepler e Galileu Galilei trabalhavam como astrólogos da corte. Existem referências astrológicas em obras de autores como Dante Alighieri e William Shakespeare.

Porém, conforme ocorreram avanços científicos no campo da astronomia, a astrologia, que já teve status acadêmico, foi sendo cada vez mais desacreditada, justamente pela ausência de evidências científicas daquilo que defende. Este declínio ocorreu a partir do século XVII e permaneceu até a segunda metade do século XX.

As pessoas voltaram a falar em signos e movimentos astrológicos entre os anos 1960 e 1970, graças ao movimento New Age. Alguns inclusive se referem ao período como a Era de Aquário – o período de aproximadamente dois mil anos em que a Terra supostamente se moveria em direção à constelação de Aquário.
Como a internet devolveu os holofotes à astrologia

Nas últimas décadas a astrologia ficou restrita aos horóscopos de jornais e revistas, com supostas previsões para o dia a dia dos signos. Mensagens genéricas muitas vezes escolhidas aleatoriamente por editores diminuíram ainda mais a já frágil reputação da astrologia.

Horóscopo – Créditos: Numerology Sign

Porém, na última década a prática de buscar respostas nas estrelas parece ter voltado com tudo. A internet converteu o estigma em torno da astrologia em um interesse genuíno dos millennials pelo assunto – seja em uma missão de autoconhecimento ou apenas para fazer memes.

De certa forma, a astrologia parece perfeita para a era da internet: não é necessário muito conhecimento prévio e é possível se aprofundar o suficiente, ideal para quem gosta de mergulhar em buscas no Google. Aliás, é justamente esta facilidade de acesso a mais informações sobre o tema que está envolvendo pra valer os millennials.

Se antes as pessoas se lembravam do horóscopo apenas para puxar conversa com alguém, perguntando “qual o seu signo”, a conversa está cada vez mais elaborada. As pessoas não se contentam apenas em saber o signo solar (isso é básico, até quem não acredita em astrologia sabe qual é o seu), mas em fazer o mapa astral completo e realmente entender o que a posição de cada astro significa – e ficar bolado por causa do seu retorno de Saturno.

Mesmo sem ter qualquer tipo de comprovação científica e não existirem provas de que os signos realmente influenciem na personalidade, a astrologia tem um sistema lógico bem convincente. Até os mais céticos podem ficar impressionados com algumas descobertas sobre o seu mapa astral, o que levou a um outro argumento dos defensores dos horóscopos: quem não acredita em astrologia apenas não tem conhecimento suficiente sobre o tema.

Mas o que realmente cativa as pessoas neste assunto é a forma com que a astrologia expressa ideias complexas sobre personalidade, ciclos da vida e padrões de relacionamento de uma maneira tão simplificada: através de signos.
Onde os millennials entram nesta história?

Há outro fator que contribui com o sucesso do tema nos tempos atuais. As pessoas tendem a recorrer à astrologia em tempos difíceis. Guerras, recessões econômicas e, mais recentemente, uma pandemia fazem com que as pessoas busquem respostas em fontes mais subjetivas. Esta busca é uma forma de aliviar o estresse do presente e de tentar encontrar sentido em um mundo que de repente se tornou tão hostil.

E isso tem tudo a ver com os millennials. Uma pesquisa conduzida pela Associação Americana de Psicologia aponta desde 2014 os millennials como a geração mais estressada de todas. Enquanto 56% dos entrevistados afirmam que ver o noticiário tem causado ainda mais estresse, a astrologia se tornou um refúgio agradável deste ambiente negativo que o mundo se tornou.

A astrologia também faz sentido com o fato de millennials se sentirem confortáveis vivendo no limite entre o ceticismo e a crença. Eles passaram boa parte de suas vidas on-line: um espaço que é real e irreal ao mesmo tempo. Para estas pessoas a astrologia é um lembrete importante de que algo não precisa ser real para parecer verdadeiro. Afinal, até mesmo na ficção encontramos verdade, não é mesmo?

Entender este paradoxo é o que nos leva a compreender o papel da astrologia no mundo em que vivemos hoje. Ela é ao mesmo tempo cósmica e pessoal, espiritual e lógica, inatingível e concreta, real e irreal. Além disso, livra as pessoas de se sentirem no controle e responsáveis o tempo inteiro.

Em tempos desafiadores, às vezes a sua única esperança para um futuro melhor vem de algo além da sua compreensão. De algum movimento astrológico que alimente aquele otimismo de que tudo vai ficar bem. Isso se não houver nenhum Mercúrio retrógrado no caminho, é claro.

FONTE: https://darkside.blog.br/o-fascinio-dos-millennials-pela-astrologia/

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

GERAÇÕES W, X, Y, Z, ALFA – DOS BABY BOMMERS AOS MILLENNIALS


Este artigo foi extraído de meu antigo blog SOMOS ÍNDIGOS E CRISTAIS /2016

O QUE SÃO AS GERAÇÕES X, Y, Z, W, ALFA, BABY BOOMER???

As crianças hoje em tenra idade já tem contato com ferramentas tecnológicas sem grandes dificuldades. De acordo com a pesquisa da Plataforma Geekie, o aluno do século XXI, se enquadra no seguinte perfil:


NASCIDOS ENTRE 1982 E 2002:

MILLENNIALS OU GERAÇÃO Y:
Geração que em pouco tempo de vida presenciou os maiores avanços na tecnologia e na comunicação eletrônica, cresceu em meio a um clima político global inconstante e com grande exposição à cultura popular e à diversidade. Não respeita modelos tradicionais e tem dificuldade de concentração em uma tarefa só.


sábado, 10 de novembro de 2018

AS CONSCIÊNCIAS DA NOVA ERA - ÍNDIGOS E CRISTAIS




Um dos temas mais intrigantes dos tempos atuais que vem movimentando os consultórios médicos, pediatras, psicólogos, pedagogos, deixando pais e professores completamente perdidos, é o comportamento que estas novas gerações de crianças, vem apresentando. E não digo apenas as crianças, pois muitos já estão em sua fase de adolescência, adultos e maturidade.