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domingo, 24 de janeiro de 2021

TREVOSOS E OBSESSORES

                                               

[Por mãe Barbara de Iansã] 

Eles possuem vários nomes, são chamados de diabos, de quiumbas, de trevosos, de obsessores, de encostos, de zombeteiros (nossa, esse era de quando eu era criança rs), de espíritos perdidos e cruéis.

São chamados também de irmãozinho desorientado ou perdido ou irmão negativado e esses, meu queridos, são os termos corretos a serem usado. Ou melhor, os termos mais respeitosos, e sabe por que devemos chamá-los assim?

Porque devemos, em primeiro lugar, entender que eles são nossos irmãos que por algum motivo se desvirtuaram do caminho de luz e ordem e hoje estão perdidos, ilusionados e confusos em busca de coisas que ainda não perceberam que não existe mais. Eles não nos fazem mal apenas porque são malvados em sua essência, eles nos fazem mal porque sofrem.

Sofrem porque perderam seus filhos, porque perderam suas mulheres, porque foram machucados, foram enganados e sentem que a única forma de pararem de sofrer é através da justiça feita com as próprias mãos em um misto de cegueira doentia e medo.

Não estou dizendo que devemos sentir dó e pegar no colo (uma vez que são sim espíritos que precisam de doutrina), o que quero dizer é que, quanto mais ódio você emanar a esses irmãos mais fortes eles ficarão.

Eles precisam entender que ultrapassaram sim a lei do livre arbítrio e que não podem agir como executores da Lei pois entrarão em um eterno e negativo ciclo de vícios, dores e sofrimentos. E esse é nosso papel como trabalhadores da Umbanda, do amor e da caridade.

Vou dar algumas dicas que dou aos meus filhos da corrente.

É chamado médium transporte aquele que da passagem ao irmão sofredor e a esse médium eu digo: Não sinta medo nem raiva, tente manter sempre a calma e emanar máximo de perdão e amor que você conseguir, o irmão negativado está tendo a chance de sentir o que o verdadeiro Bem e Amor realmente deseja para ele e você, irmão de transporte, tem um papel fundamental em ajuda-lo a sentir isso.

Aos médiuns da corrente tenho 3 dicas a dar:
Evitem toca-los, pois eles sugam a energia do encarnado dessa forma e podem realmente machuca-los energeticamente (mas também não precisa ter medo de segura-los caso estejam violentos e colocando a integridade de alguém em risco, só não é pra fazer carinho rs);

Não sintam pena nem qualquer sentimento que inferiorize-o e também não sintam medo.
Sintam amor, peçam a seus Orixás de cabeça que emanem amor, o mais puro e verdadeiro. Puxem esse amor que vocês sentem quando batem cabeça no congá e direcionem esse carinho a ele. É um tratamento que eles precisam ter;

Tenham fé uns nos outros, nas entidades que estão trabalhando para encaminhar o irmãozinho negativado e principalmente no cavalo que está incorporado com a entidade que esta trabalhando pois isso auxilia para que uma barreira de fé seja construída e que o médium não perca a confiança em sua capacidade de doutrinação.

É isso gente, espero que cada vez mais tenhamos amor , sejam por aqueles que nos ajudam ou por aqueles que nós ajudamos. Isso também é caridade!

Que pai Oxalá limpe de tristezas e mágoas todos vocês e que mãe Iansã de forças para não temer o suor do trabalho árduo que é ser um médium. Axé!

FONTE: http://hermeticamenteaberto.com/trevosos-e-obsessores/?v=0a9888dbd908

Espíritos zombeteiros: quem são e o que podem causar?


Espíritos zombeteiros recebem diferentes nomes dependendo de cada região do Brasil e até de cada Terreiro.

Depois de tomar consciência do seu desencarne, o espírito de baixa evolução não aceita ajuda do Alto que não permite que ele continue a conviver com os encarnados e continua a vivenciar seus vícios e a negativar seu mental.

Energeticamente, ele passa a cair de faixas vibratórias e assumir seu polo negativo.

Agregam-se a espíritos com o mesmo padrão energético formando falanges e assumindo um grau dentro da hierarquia das trevas. Aprendem a manipular energias e as usam contra seus desafetos encarnados e contra os trabalhadores da Luz.

Unem-se a encarnados praticantes de magia negativa e, muitas vezes, se fazem passar por algum Exu. Mas não passam de espíritos trevosos de pouca evolução.

Um Exu, trabalhador da seara umbandista, trabalha para a Lei nas trevas, e nada faz sem a permissão do Alto.

Um Exu de Lei pode tanto assumir sua fisionomia humana como a de qualquer criatura, pois são trabalhadores que, amparados pelo Trono do Alto, trabalham nos domínios do Trono do Embaixo.

Já um quiumba, representante de espíritos zombeteiros, não tem mais a sustentação energética do Trono do Alto para o amparar. Pois está vibratoriamente muito baixo, e passa a ser amparado pelo Polo Negativo daquele Trono.

O Polo positivo que moldou sua aparência humana não consegue mais enviar energias para dar sustentação a esta aparência.
E então o ser passa a “perder” sua fisionomia e a assumir aparências monstruosas.

Os quiumbas obsediam uma pessoa encarnada para vivenciar seus vícios, para se vingar ou para agradar algum encarnado que, através de magia negativa, solicitou seus serviços.

É o uso da mentira, da enganação.

Mesmo nas trevas, há uma Lei que os rege. Uma demanda de morte contra algum encarnado não matará, mas ele poderá sofrer um grave acidente para que se apegue mais a Deus e dê mais valor a sua Vida.

Mas se esta pessoa se revoltar, eles poderão incitá-lo ao suicídio, ao uso de drogas, etc. Mas a escolha, mesmo que inconsciente, é do encarnado.

Quando o demandado é um médium com uma missão a cumprir, ele alguma hora irá procurar ajuda e iniciará sua missão espiritual (virá pela dor!). Muitas vezes, os protetores desse médium tomam a sua frente para receber estas cargas negativas e não machucar demais seus protegidos.

Os quiumbas se locomovem facilmente, sabem volitar, plasmar armas e manipular energias que são pedidas aos seus amigos encarnados através de oferendas.
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O encarnado obsediado por um quiumba sentirá todos seus sentimentos negativos desequilibrados como ódio, raiva, rancor, revolta, descontrole emocional. Egum escravo poderá ser escalado para permanecer ao lado daquele encarnado e lhe prejudicar a saúde física e mental, sugando sua energia vital.

Uma hora ou outra a Lei Maior interferirá nas ações deste quiumba.

Então, ele será capturado por um Exu de Lei e a Eles passará a prestar contas. Depois de um tempo será esclarecido e, se for de sua vontade, permanecerá na falange daquele Exu, passando ele também a trabalhar para a Lei Maior.
A Umbanda trabalha incansavelmente combatendo estes espíritos trevosos ou espíritos zombeteiros.

E trabalha protegendo os encarnados, desmanchando magias negativas e amarrações através de suas entidades que trabalham para a Lei Maior.


O QUE SÃO EGUNS?

Eguns, na Umbanda, são espíritos que ainda não adquiriram um grau de consciência e nem mesmo sabem que estão desencarnados.
Podem se tornar obsessores quando se ligam a algum encarnado para, por exemplo, vivenciar seus vícios materiais (álcool, droga, sexo, etc..) ou ainda por não admitirem se afastar de algum encarnado (esposa, filhos, amigos) e até para se vingarem de seus inimigos.

Os Eguns ficam vagando em nosso meio e às vezes são aprisionados por “quiumbas” (seres que já sabem que são desencarnados e fogem do auxílio).
Nestes casos, são escravizados e muitas vezes usados para sugarem energia de encarnados, sempre a mando dos quiumbas.

O QUE SÃO QUIUMBAS?

Quiumbas (ou kiumbas) são seres desencarnados que apresentam um grau de evolução muito rudimentar. São os verdadeiros espíritos zombeteiros.
Podem ter sido encarnados que tiveram uma vida de violência, tortura e maldade e, assim, quando desencarnados, ainda vibram uma energia muita baixa, que vai levar mais tempo para serem encaminhados para o Bem..

Muitos atrapalham a vida dos encarnados e, quando confrontados, ainda mentem dizendo que são Exus, Pombagiras, etc. A verdade é que não são, mas querem nos confundir.


Fonte: https://umbandaeucurto.com/espiritos-zombeteiros-quem-sao/