As teorias que acreditam na Reencarnação explicam que, antes de encarnarmos na vida que presentemente vivemos na Terra, a nossa alma escolheu as lições que vinha aprender - tudo aquilo que vivemos foi previamente escolhido por nós, numa espécie de "contrato" com que a nossa alma se comprometeu.
Por mais controversa que esta questão lhe possa parecer - afinal de contas, escolhemos o sofrimento? - de acordo com a teoria da Reencarnação, a nossa alma serve um propósito de evolução, algo que a nossa compreensão humana, limitada, nem sempre nos permite ver. Se olhar para uma caixa fechada não sabe o que está lá dentro (a não ser que seja transparente, claro). E, no entanto, pode estar lá um caderno, um lápis, um coelhinho, uma maçã... e uma infinidade de coisas. Você nãs consegue vê-las, porque não tem a aptidão de ver através dos objetos, mas isso não significa que elas não existam. Com as lições que a alma experimenta acontece a mesma coisa: você pode não entender porque razão vive situações que o fazem sofrer, mas a sua alma sabe que elas são necessárias para que possa alcançar o estado de felicidade máxima, no plano espiritual.
De acordo com esta teoria, antes de encarnar a sua alma fez um acordo, de acordo com o propósito ou destino específico que se propôs cumprir. Está destino está "escrito" no seu Contrato de Alma.
O Contrato de Alma é "assinado" entre a nossa alma e as almas mestres que presidem ao conselho de almas antes de encarnarmos em cada vida. Neste "Contrato" estão designadas as lições que vimos aprender nesta vida específica.
Neste Contrato de Alma estão designados:
- a sua data, hora e local de nascimento - que não é aleatória, sendo antes aquela que melhor se adequa às lições que vem desenvolver
- a família em que nasce - que é especificamente escolhida para si
- as pessoas que irão aparecer na sua vida para ajudá-lo a curar algo de uma vida passada, ou até de um ponto anterior na sua vida atual
- os acontecimentos com que é confrontado - que surgem para o ajudar a evoluir para um estado mais elevado de consciência
- a sua morte - não propriamente a data em si, mas o momento na sua vida que, tal como acontece com o nascimento, é aquele que melhor permite a sua aprendizagem e o seu regresso à forma espiritual, desprendida da forma terrena.
Encarnamos com um propósito específico e, por esse motivo, encarnamos num dado tempo e num dado lugar.
No entanto, há algo que não é pre-determinado e que é determinante para todo o processo de aprendizagem e evolução:
o seu livre-arbítrio, as suas escolhas.
A vida apresenta-nos escolhas a todo o momento. O nosso livre-arbítrio dá-nos a responsabilidade sobre a forma como queremos que a nossa vida se desenrole. Ainda que não possamos mudar o nosso destino, as escolhas que fazemos a cada momento determinam a forma como o nosso destino se cumpre - como nos aproximamos ou desviamos do nosso caminho.
O nosso destino é alcançar o Amor Incondicional do Universo, a Luz Divina, a Fonte Primordial de existência, e essa jornada leva muitas viagens, ao longo de várias vidas e dimensões, até reencontrarmos essa energia de onde viemos. As almas empreendem esta aprendizagem para poderem chegar a essa Luz já num estado de evolução.
Todas as almas que se encontram na Terra estão num ponto da sua caminhada espiritual; algumas estão mais evoluídas, outras começaram a sua "viagem" há menos tempo.
E todas firmaram um "contrato" consigo mesmas para cumprirem os propósitos de evolução.
Para que possam cumpri-lo, as almas são assistidas por um conjunto de Guias espirituais e de Anjos que lhe são atribuídos. Ao longo da nossa vida, os nossos Anjos da Guarda e Guias Espirituais ajudam-nos a cumprir este contrato. As pessoas que estão mais receptivas a esta constante presença recebem com frequência sinais e mensagens que lhes indicam se estão no bom caminho, de acordo com aquilo que vieram cumprir.
Um dos sinais mais evidentes que lhe dizem que está a seguir o caminho certo é a ocorrência de sincronicidades ou de estranhas coincidências. Outra mensagem clara consiste em encontrar "a pessoa certa na hora certa" - aquela pessoa que lhe traz exatamente a informação de que precisava, e que na maior parte das vezes nem sequer volta a ver.
As opiniões divergem em relação à possibilidade de quebrar o Contrato de Alma: há quem defenda que a alma pode desviar-se do seu caminho, através das escolhas que fazemos na Terra, e há quem acredite que tudo, rigorosamente tudo o que fazemos já foi previamente estabelecido no nosso Contrato de Alma. Quando a vida se desmorona e parecemos estar a atrair, de forma sistemática, energia negativa e infortúnios, parece ser um claro sinal de que estamos a desviar-nos da nossa essência, sendo necessário reajustarmos as nossas ações para voltarmos ao nosso caminho.
Há também quem defenda que assinamos não apenas um, mas vários Contratos de Alma, os quais dizem respeito às situações que vimos viver na Terra, por um lado, e às pessoas com quem vamos viver experiências marcantes. São estes contratos que definem quem serão os nossos familiares, amores, inimigos - almas que, em vidas anteriores, já viveram outras experiências connosco.
Estabelecemos contratos tanto com almas com quem tivemos experiências negativas - com as quais vimos agora "resolver" e perdoar o que foi feito, como com almas com quem tivemos experiências positivas - elas são os amigos, os mestres, as pessoas que marcam uma presença temporária ou permanente na nossa vida estando ao nosso lado para nos ajudar.
O Contrato de Alma principal, e todos os contratos que a nossa alma firma, são "assinados" energeticamente antes de cada encarnação e acredita-se que estão guardados nos chamados "Registos Akáshicos".
ABAIXO SEGUE: "Decreto para Quebra de Contratos de Alma" pelos Pleiadianos através de Ibiatan Upadian
Eu Sou Gisele Santos da Silva
Buscadora incansável das verdades universais.
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